Saúde

Demanda alta em obstetrícia dificulta atendimento a gestantes em Feira de Santana

Por falta de leito hospitalar na cidade, a equipe do SAMU se deslocou até a residência de uma paciente para realizar o parto.

Ilani Silva

A insuficiência de vagas nas maternidades públicas de Feira de Santana dificulta o atendimento a parturientes nos hospitais da cidade.

A diretora medica do Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), Alexandra Garrido, que também trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) contou que a equipe do SAMU fez atendimento a uma parturiente em casa, por falta de leito hospitalar.

“Recebemos a ligação de uma paciente que estava em trabalho de parto, imediatamente acionamos a UTI móvel que se deslocou para a residência da gestante e o parto foi feito lá mesmo”, disse a diretora.

Alexandra Garrido também relatou que a demanda de pacientes no HGCA é grande, em decorrência disso os leitos estão sempre ocupados, até mesmo porque o atendimento não é direcionado apenas aos moradores de Feira de Santana, o hospital também recebe pacientes do interior.

Outro problema apontado pela diretora é a quantidade de vagas ocupadas por pessoas que não estão em estado de alto risco.

“Isso ocupa o leito de pacientes com mais urgência de casos. A solução seria a criação de mais leitos na maternidade e o emprego de médicos obstetras suficientes para atender a demanda da cidade”, informou Alexandra Garrido.              

A situação dos leitos neonatal também é grave. Segundo a diretora, há pouca quantidade de vagas para a demanda de atendimento.

“Necessitamos de mais leitos, pois atendemos muitos pacientes prematuros, hoje mesmo estamos com super lotação, já ultrapassou a capacidade da maternidade”, contou.

Ao todo o Hospital Geral Cleriston Andrade possui apenas 24 leitos, sendo cinco para clínica obstétrica e 19 destinados a parte cirúrgica da obstetrícia.  As informações são do repórter Ney Silva do programa Acorda Cidade

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