Saúde

Semana do Aleitamento Materno reúne profissionais de saúde em Feira de Santana

Neste sábado acontecerá no Shopping Millenium o V Mamaço.

Ney Silva e Rachel Pinto

Profissionais de saúde de várias áreas e estudantes de faculdades participaram na manhã desta sexta-feira, (2) do VI Encontro do Aleitamento Materno da Fundação Hospitalar de Feira de Santana. O evento faz parte do Agosto Dourado e a programação será durante todo o mês.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A coordenadora do banco de leite humano do Hospital da Mulher, a bióloga Camila Martins relatou que o encontro integra a abertura oficial da Semana de Aleitamento Materno e serão desenvolvidas atividades científicas para profissionais de saúde e pessoas que tem vontade de saber mais sobre o aleitamento materno. Estão previstas atividades no Postos de Saúde da Família do Aviário I e II com gestantes e puérperas para orientas e tirar dúvidas também sobre a temática.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
 

“Faremos também atividades com três unidades escolares daqui de Feira públicas e privadas, com o projeto de extensão, que a gente tem em parceria com o Núcleo de Pesquisa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Temos o Encontrinho de Aleitamento Materno que está na 10º edição e também atividades dentro do próprio hospital com as mães da Casa da Puerpéra e com as mães do método canguru. Todo esse trabalho, todo essa dinâmica vai se estendendo durante o mês. Lembrando que amanhã nós estaremos também participando do 5º Mamaço que será no Shopping Milenium na Fraga Maia. Falaremos um pouquinho da importância de empoderar mães, pais e a família como um todo para que todos eles possam apoiar a essa mulher que amamenta”, disse.

Mamaço

A quinta edição do Mamaço acontecerá amanhã das 10h às 12h da manhã e no Shopping Millenium e de acordo com Camila, no mesmo local, na Loja Rabisque, existe posto de coleta de frascos para doação de leite materno. Os frascos devem ser de vidro com tampa plástica. Quem quiser doar basta entregar o material no posto de coleta.

Camila salientou que o banco de leite do Hospital da Mulher é referência para os atendimentos de mastite. A equipe trabalha com a atenção voltada para as mulheres que comparecem a unidade, como também para aquelas que não tem condições de ir por algum motivo mais sério, mas que necessitam de uma orientação. A equipe da rota junto com o Corpo de Bombeiros comparece a casa dessas mulheres e tira as dúvidas que ela ainda tem para que ela possa amamentar de forma satisfatória.

Benefícios do Aleitamento Materno

A médica pediatra Graciete Vieira destacou os principais benefícios do aleitamento materno e a importância para a saúde da criança. Segundo ela, o leite materno é o melhor alimento e promove o adequado crescimento e desenvolvimento do bebê.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Também protege contra doenças, contra infecções como gastroenterite, infecção urinária, infecção respiratória e também tem a proteção do aleitamento materno ao longo prazo. As crianças que mamam no peito quando comparadas com as que não são amamentadas têm a menor prevalência de obesidade, de diabetes tipo I e inclusive até de leucemia. Mas, existem vantagens também para a mãe que amamenta. A mãe que amamenta terá menos doenças, como é como é o caso de câncer de mama e também menos diabetes. A mãe também tem a certeza de que está dando o melhor alimento para o seu filho porque é um alimento que favorece bastante o vínculo, o relacionamento entre mãe e filho”, afirmou.

A médica salientou que o banco de leite do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) mudou para o Hospital Estadual da Criança (HEC). Existe na cidade o Banco de leite do Hospital da Mulher e todas as mães que são atendidas nessas unidades geralmente são assistidas desde o pré-natal. No momento do pós parto o bebê é colocado no peito e depois da alta hospitalar também existe um serviço que faz o acompanhamento dessas crianças.

“Isso é importante porque em qualquer menor sinal de dificuldade da mãe com a amamentação, elas têm profissionais de saúde capacitados para ajudá-las. A recomendação é que a criança comece a mamar na primeira hora de vida, ainda na sala de parto. Daí então ela deve manter o aleitamento materno exclusivo, sem nenhum outro alimento até seis meses de idade. A partir de seis meses então são introduzidos outros alimentos que a gente chama de alimentos complementares e mantido o aleitamento por dois anos de idade ou mais”, finalizou.

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