Durante o evento que anunciou a reformulação do programa Primeiro Passo, que destina auxílio financeiro para famílias manterem crianças em idade de creche e pré-escola nas localidades onde não há unidade pública ou conveniada de ensino, o prefeito ACM Neto, que também é presidente nacional do DEM, em entrevista ao Política Livre, comentou sobre a atuação de investigação do vazamento de mensagens de autoridade públicas, como o ministro da Justiça Sergio Moro, feitas por hackers. “Eu vejo com muita preocupação a gente no Brasil viver esse tipo de insegurança. Não interessa se é o ministro da Justiça, o prefeito, o governador, deputado… Qualquer um. Eu me preocupo muito com essa insegurança e a exposição de mensagens muitas vezes funcionais”, disse o prefeito, que aproveitou para se posicionar contra qualquer tipo de envolvimento do Governo Federal na investigação do caso. “Eu penso que o Ministério da Justiça e o Governo Federal têm que atuar nos limites que lhe cabem. Não cabe ao Ministério interferir em uma investigação que é da Polícia Federal. A PF tem que ter autonomia para investigar esse caso dos hackers, identificar os responsáveis e, eventualmente, caminha com o Ministério Público a punição. Não interessa quem tenha feito, se pertence ao parido A, B ou C ou com objetivo política. Cometeu alguma irregularidade, tem que pagar por isso, é o que eu defendo. Agora as investigações precisam ser isentas, que tenham neutralidade e que não tenha interferência do Ministério da Justiça nem do próprio presidente da República”, completou Neto.
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'Não cabe ao Ministério da Justiça interferir em investigação que é da PF', defende Neto
“Eu penso que o Ministério da Justiça e o Governo Federal têm que atuar nos limites que lhe cabem", acrescentou.
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