Laiane Cruz
O Conjunto Penal de Feira de Santana passou a contar nos últimos dias com novos equipamentos para auxiliar na revista dos visitantes. Um deles é o body scanner (scanner corporal), semelhante aos utilizados em aeroportos, com alta eficiência na identificação de materiais não permitidos como drogas, armas e outros de qualquer espécie.
“Ele identifica de imediato sem precisar contato físico. Esse equipamento veio para melhorar muito e humanizar o atendimento nas unidades prisionais”, afirmou o diretor da unidade prisional, Capitão Alan Araújo.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Segundo ele, os equipamentos ainda estão em fase de testes, porém o body scanner já identificou, na última quinta-feira (18), cinco mulheres que estavam tentando entrar no presídio com maconha introduzida nas partes íntimas.
“A equipe estava num processo de instalação do equipamento, em dia de visita, e foi solicitada uma oportunidade para testar. Nesse teste foram identificadas cinco mulheres suspeitas, que foram encaminhadas para o equipamento e foi constatado que elas estavam portando maconha. Foram conduzidas à delegacia de tóxicos e entorpecentes. São mães e esposas que se colocam nessa condição de cometer crimes para atender o vício ou necessidade de familiares no sistema prisional. Por outro lado o estado tem que fazer o seu papel e tem que ser rigoroso na punição. Elas responderão a processo e certamente pagarão pelo crime que cometeram”, afirmou o capitão Alan ao Acorda Cidade.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Ele acredita que dentro de um mês o body scanner deve estar em pleno funcionamento. “Está em fase de adequação porque envolve a estrutura física também e acreditamos que daqui um mês toda a estrutura esteja pronta para que funcione plenamente”.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.