Feira de Santana

Situação econômica do Brasil e queda no comércio preocupam empresários baianos

O superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Jorge Khoury, fala sobre esse momento de dificuldades.

Laiane Cruz e Ney Silva

Líderes empresariais da Bahia, que estiveram reunidos em Feira de Santana no Sesi, localizado no Alto do Cruzeiro, demonstraram preocupação com a estagnação da economia do Brasil no governo do presidente Jair Bolsonaro.

O superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Jorge Khoury, fala sobre esse momento de dificuldades.

“Eu vejo com muita preocupação, pois não tenho dúvida de que estamos vivendo realmente um momento difícil. O atual governo já assumiu com todos esses problemas e, na verdade, não é muito fácil tentar mudar esse quadro. O que eu sinto, no entanto, é que há um entendimento da sociedade brasileira, através das suas representações, sociais, empresariais, da importância da necessidade de reformas no nosso país. Então eu creio no ajuste do legislativo, tanto na Câmara como no Senado. Essa visão tem feito com que as dificuldades maiores possam ser ultrapassadas”, afirmou.

Ele destacou ainda que o país necessita das reformas da previdência, tributária e política. “Isso vai fazer com que tenhamos um momento positivo. Mas isso não é suficiente. É o primeiro passo para novas conquistas. Estamos vivendo um novo tempo. As grandes e médias empresas estão se robotizando, digitalizando. E elas não vão mais ser empregadoras. A micro e pequena empresa é que vai ser a empregadora.”

Conforme o presidente da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas da Bahia (CDL), Pedro Luiz Failla, o cenário de muitas cidades da Bahia é de crise, com variação dependendo da estrutura econômica de cada uma. Ele diz que o comércio está em dificuldades e não tem mais como fazer demissões.

“Visitamos hoje quase todas as cidades do estado. Em algumas cidades a crise foi mais forte. As cidades que têm produtos ligados à agricultura e agropecuária estão sobrevivendo com mais facilidade, porém o comércio tem sofrido em 90% das cidades da Bahia. O que nós precisamos e esperamos é de um pouco de aquecimento para que consigam sobreviver”, opinou. 

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