Em seis meses

Número de pessoas baleadas atendidas no Hospital Clériston Andrade é maior que o de acidentes de veículos

Números que chamaram atenção foram os atendimentos devido a quedas, especialmente de idosos, e também de tentativas de suicídio.

Daniela Cardoso

Atualizada às 14:37

O sistema de acompanhamento hospitalar do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) divulgou o número de ocorrências do primeiro semestre deste ano. O número de pessoas baleadas são maiores que os acidentes de veículos nos últimos seis meses. Outros números que chamaram atenção foram os atendimentos devido a quedas, especialmente de idosos, e também de tentativas de suicídio.

De acordo com o diretor da unidade, José Carlos pitangueira, os acidentes de moto foram 1.125. Ele diz que os números ainda são menores que no ano passado, devido às blitz que são realizadas na cidade. Os acidentes de veículos foram 217, atropelamentos foram 55, capotamento 44, choque de veículos 3 e colisão 307.

Pitangueira destacou também os números da violência. Segundo ele, os atendimentos a pessoas feridas com arma de fogo foram maiores que pessoas feriadas em acidentes. Atendimentos por arma de fogo foram 361. Pacientes atendidos devido a ferimento de arma branca foram 161.

"A polícia está em cima, se não tivesse dando cobertura, os números ainda seriam maiores. Essa diminuição de acidentes de moto, principalmente, ocorreu por conta das blitz que estamos exigindo", afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.

Entre as principais causas de acidentes, Pitangueira destaca as bebidas alcoólicas, alta velocidade, ultrapassagem perigosa, e também o uso do celular. Ele afirmou que ações conjuntas entre a polícia, Detran e outros órgãos vão continuar, no intuito de reduzir os números de acidentes e atendimentos no Clériston Andrade. Além disso, o diretor afirma que é importante a conscientização da população.

Atendimentos

O total de atendimentos no hospital Clériston Andrade no primeiro semestre deste ano foram 12.146. Só de clínica médica, de acordo com pitangueira, foram 58.09. "Ou seja, mais ou menos 40 por cento da capacidade do Clériston foi ocupada por atendimentos clínicos e sem necessidade. Além disso, tivemos acidentes diversos", informou.

Números

Afogamento 1
Agressão 178
Assalto 22
Choques elétricos 14
Coice de animal 12
Imprensamento 7
Desabamento 1
Espancamento 61
Estupro 11
Explosão de bomba 2
Implosão de botijão 1
Intoxicação 8
Mordida de animal 551
Linchamento 2
Partos 2
Queda 1.050
Queimados 23
Tentativa de homicídio 2
Tentativa de suicídio 37

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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