Andrea Trindade
A produção do programa Acorda Cidade recebeu uma carta, escrita a mão, com um pedido de ajuda muito especial.
Na carta, a funcionária da Escola Estadual Georgina Erisman, Maria Ivanir de Souza, conta que gostaria muito de encontrar um policial militar para agradecer pela ajuda que deu ao tirá-la de um congestionamento enquanto tentava socorrer para um hospital sua netinha de 3 anos de idade, que estava tendo convulsões.
Ao chegar a unidade de saúde, o médico ressaltou que se ela tivesse demorado de chegar a garota poderia morrer em questão de segundos.
O fato aconteceu no dia 26 de junho deste ano, por volta das 8h30 da manhã. Ela contou que ao descer do carro com a menina nos braços, imediatamente o policial que estava sozinho na viatura abriu a porta. Logo atrás vinha outra viatura e ele perguntou se tinha autorização para ir e o policial da outra viatura respondeu: ‘Você não pode, você deve’.
Imediatamente o policial de estatura mediana, cor clara, de idade entre 30 e 40 anos, conseguiu sair do congestionamento com a sirene ligada, passando por acostamento, cortando veículos e até pulou o canteiro da Avenida João Durval para chegar a tempo ao hospital Unimed, por perceber que o tempo que ganharia em não fazer o retorno seria importante para a vida da garotinha.
“Teve um congestionamento em frente a um atacadão do Sobradinho e no desespero eu saí do carro [do meu vizinho] e pedi ajuda a uma viatura que estava atrás. Imediatamente o policial conseguiu sair do congestionamento, deu socorro a minha neta até o hospital Unimed e quando ela estava sendo atendida o médico disse que em questão de segundos ela poderia morrer. No desespero não tive tempo de agradecer pois entrei correndo e quando voltei ele já tinha ido. Então através deste programa de grande audiência gostaria de agradecer a esse policial e até mesmo pessoalmente porque em primeiro lugar a Deus e depois a ele, salvou a vida da minha netinha”, escreveu.
Ela não sabe o nome dele, nem a qual companhia pertence. Ao Acorda Cidade ela deu outros detalhes que não conseguiu escrever na carta, pois se emocionava sempre que lembrava do ocorrido.
“A viatura era muito velha, só cabiam duas pessoas. Foi eu e ele para o hospital. Enquanto estávamos a caminho, ele dirigia com uma mão no volante e a outra na cabeça da minha netinha, como se estivesse orando. Ele a tratou como se fosse filha dele. Eu não moro com minha filha e nesse dia eu estava na casa dela. Ela tem outra criança de 10 anos e por isso eu fui levar a de 3 para o hospital”, contou agradecendo a Deus por ter colocado o policial em seu caminho naquele momento.
Vamos ajudá-la a reencontrá-lo pessoalmente? Compartilhe essa matéria.
NOTA DA REDAÇÃO: Agradecemos pelo compartilhamento. A notícia chegou até o policial – Veja aqui como foi o reencontro