O deputado estadual Robinson Almeida (PT) considerou “anormal” o número de empresas ligadas a aliados do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que faturaram entre 2013 e junho de 2019, na gestão democrata, R$ 715 milhões. O parlamentar também considera duvidosa a moralidade dos contratos revelados, nesta segunda-feira (8), por reportagem do jornal Folha de São Paulo. “É anormal o grande número de empresas de aliados com contratos na gestão de ACM Neto. Além de três secretários municipais, Paulo Souto, Leo Prates e Bruno Barral, têm o ex-deputado federal, José Carlos Aleluia, e o assessor especial do prefeito, Frederico Maron, com parentes envolvidos em contratos que somam quase um bilhão de reais com a prefeitura de Salvador. Não sei se tem ilegalidades, mas a moralidade desses vínculos é duvidosa”, frisou o parlamentar. Dentre as empresas que mais lucraram na gestão ACM Neto, de acordo com o jornal paulista, estão três empreiteiras cujos donos são parentes de membros da gestão municipal: Construtora BSM, Metro Engenharia e Roble Serviços. Juntas, elas receberam da administração municipal, em seis anos e meio, R$ 610, 4 milhões, o equivalente a 85% do total pago as seis empresas de parentes de assessores do prefeito.
Política
Robinson vê 'imoralidades' em contratos de R$ 715 milhões da gestão de ACM Neto
"Não sei se tem ilegalidades, mas a moralidade desses vínculos é duvidosa", afirmou o deputado.
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