Daniela Cardoso e Ney Silva
A prefeitura de Feira de Santana vem se preparando e realizando projetos para realizar a expansão de avenidas na cidade. A Fraga Maia, por exemplo, vai ser interligada com a chamada Estada do Papagaio. O governo municipal vai investigar cerca de 3 milhões de reais. O secretário municipal de planejamento, Carlos Brito, explica por que essa obra está demorando
“Houve alguns percalços, já que ali é uma propriedade particular. O município conversou com os proprietários, que cederam a pista para chegar até a Avenida Francisco Rubens Dias. Fizemos dois muros nas laterais, o projeto para licitar a obra já está sendo feito, ele vai ter uma rotatória na Francisco e avança mais um pouco. Nosso sonho é que chegue até a 116-norte, próximo da Alimba”, disse.
Com relação a Ayrton Senna, o secretário Carlos Brito afirmou que o projeto tem uma estimativa de 3 milhões e oitocentos mil reais e vai ser licitado dentro dos próximos dias. Segundo ele, são obras necessárias e o município já tem os recursos.
“São obras construídas através de estudos com empresas de consultorias, não nos arvoramos em fazer certas obras, pois temos uma equipe pequena, mas todo esse trabalho tem um estudado, tem memórias de cálculos e se alguém quiser ver é só solicitar”, afirmou.
O secretário Carlos Brito falou também sobre a situação da Rua Artêmia Pires no bairro SIM. Segundo ele, a empresa Rodobens, em 2012, descumpriu um acordo com a prefeitura e o município foi negligente em permitir que houvesse a construção de vários imóveis naquela área.
“O poder público municipal tem a responsabilidade e aquela ganância empresarial também foi muito ruim. Lembro que em 2010 a Rodobens chegou em Feira e queria instalar 3 mil imóveis lá. Foi feito um acordo que iríamos colocar pistas duplas, assinamos esse acordo para que eles fizessem pavimentação com asfalto, o município ia criar os meios. Saímos do governo em 2011 e quando retomamos em 2013 eu não achei nem cópia desse acordo e a empresa não cumpriu. Então a prefeitura foi negligente em deixar que as obras avançassem”, admitiu.
Segundo o secretário de Planejamento Carlos Brito, a duplicação do viaduto da Nóide é uma alternativa para melhorar a situação dos moradores do bairro SIM.
“Vamos duplicar a capacidade de veículos, então daremos alternativa para as pessoas chegarem na Nóide, vai fluir fácil. Se teve um erro, vamos corrigir, quem não erra? Na época não tinha projeção”, afirmou.
Sobre a situação de alguns pontos críticos em Feira de Santana, o secretário Carlos Brito explicou que existem vários projetos e a viabilidade depende de recursos.
“Já temos maquetes eletrônicas para Moises do Coutou, para a Morada das Árvores, temos projetos de passarelas para a Presidente Dutra. Esses projetos precisam de recursos e acredito que a prioridade do governo hoje seja resolver o problema do saneamento, fazer um plano de macrodrenagem para resolver o futuro e evitar enchentes”, destacou.