Política

'Coaf sempre esteve no Ministério da Economia', afirma Zé Neto

"O que o Moro queria? Ficar na mão do Ministério da Justiça e sem aparato legal, porque não existe aparato legal", complementou o deputado federal.

Entre os deputados que votaram a favor da transferência d o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia, Zé Neto (PT) afirma que o órgão volta para onde sempre esteve. Em entrevista ao Acorda Cidade ele ressaltou o papel do Coaf e disse que o Ministério da Justiça não tinha aparato legal para mantê-lo. “O Coaf sempre esteve no Ministério da Economia. O que acontece? A polícia abre um inquérito, vai ao Coaf e pede informações. Disseram que alguém está cheio de dinheiro, a polícia vai saber de onde veio esse dinheiro. A investigação precisa ter um procedimento legal, vai levar para o Coaf e tem que ser sigiloso. A polícia descobre um problema e daí vai para o Ministério Público. Se diz que quer mais investigação, O Coaf vai buscar, aí vai para o judiciário. Todas as informações que quiser, vão ter. (…) O Coaf tem um caráter administrativo fiscal, é importantíssimo para eles, principalmente para os crimes fiscais e não só o crime da política. Não mudou de lugar. O que o Moro queria? Ficar na mão do Ministério da Justiça e sem aparato legal, porque não existe aparato legal. O ministério da justiça é policial? É Ministério Público? É judiciário ? O Ministério da Justiça é executivo, é político”, frisou. (Orisa Gomes)

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