Ney Silva
Uma base do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) foi instalada há alguns meses na área do estacionamento interno da Prefeitura de Feira de Santana. Na época a coordenação do Samu informou que o objetivo era agilizar o atendimento de ocorrências no centro da cidade. Mas não é isso que vem acontecendo.
Por volta das 12h desta sexta-feira (24), uma mulher passou mal dentro de um ônibus que vinha do Hospital Clériston Andrade com destino ao Terminal Central. A dona de casa Juciara Lima dos Santos estava com um bebê de dois meses e quase desmaiou dentro do ônibus.
Com apoio da equipe do veículo e de agentes de trânsito, o veículo foi parado e ficou estacionado em frente a Prefeitura. A equipe do Samu, que estava na base há 30 metros, informou que não poderia atender sem que fosse gerada uma ocorrência via central 192.
O marido de Juciara, Edvaldo Timóteo da Silva, que é cobrador no transporte alternativo reclamou da demora. "Minha esposa já está há mais de 30 minutos pra ser atendida e não consegue. Uma base do Samu na Prefeitura e não vem ninguém aqui, é demais", disse.
Edvaldo classificou como uma falta de vergonha a demora para dar assistência a esposa dele. Ele informou que a mulher se queixou de falta de ar e de uma dor no lado esquerdo do corpo.
Depois de muitas ligações para o serviço 192 a equipe do Samu foi acionada e atendeu a mulher. Depois de aferir a pressão arterial ela foi retirada do veículo e levada para uma unidade de saúde.
A secretaria municipal de Saúde está apurando o ocorrido.