Saúde

Lulinha diz que Colbert deve convocar secretário estadual de saúde e prefeitos da região para resolver problema na obstetrícia

"Está na hora de todo mundo se unir, ver o que pode ser feito para que possa atender a demanda da população", afirmou.

A grave situação da obstetrícia em Feira de Santana continua fazendo vítimas. Neste final de semana, o Hospital da Mulher mais uma vez estava superlotado e duas mulheres perderam os bebês devido a demora no atendimento (veja aqui). Diante da situação alarmante divulgada em reportagem especial do Acorda Cidade, o vereador Luiz Augusto de Jesus, o Lulinha (DEM), chamou a atenção para o caso em pronunciamento na Câmara e sugeriu as altoridades se unirem a favor de uma solução. Em entrevista ao Acorda Cidade, Lulinha ressaltou que além de Feira de Santana oferecer o atendimento de obstetrícia apenas no Hospital da Mulher e Hospital Estadual da Crianças, que é restrito a alta complexidade, municípios da região negligenciam o atendimentos as parturientes, que na falta de opção procuram recorrem à Feira e sobrecarregam o atendimento do município. “Só tem o Hospital da Mulher para atender as demandas das parturientes. Os hospitais do interior (cidades vizinhas) estão mandando para Feira. Eu peguei uma estatística e li que mês passado o atendimento foi de quase três mil mulheres e quase mil partos. São Gonçalo dos Campos, no último mês, enviou trezentas mulheres para o hospital da Mulher e quase 90 partos foram feitos aqui em Feira. Outras cidades como Coração de Maria, Irará… Toda a região manda para Feira”, informou. Lulinha lembra que no passado, os serviços de obstetrícias também eram oferecidos no Hospital Dom Pedro, Casa de Saúde Santana, Mater Day e Clériston Andrade, mas hoje está praticamente restrito ao hospital da mulher. O vereador acredita que para tentar solucionar o problema, o prefeito Colbert Martins, junto com a secretária de saúde Denise Mascarenhas, devem convocar uma reunião com o secretário Estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, prefeitos e secretários de saúde da região para discutir o que pode ser feito. “ Tem que saber por quais motivos fechou (o atendimento nessas unidades). Cadê os prefeitos do interior ligados a base do governo do estado, que não implantaram as maternidades nas suas localidades, para atender as parturientes que não fossem de alto risco? Tudo é Feira de Santana. O Hospital da Mulher está superlotado, já não aguenta mais. Está na hora de todo mundo se unir, ver o que pode ser feito para que possa atender a demanda da população. O Povo paga imposto e tem que ser atendido”, frisou. (Orisa Gomes, com informações do repórter Paulo José)

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