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Simbolicamente, o ‘Dia D’ de vacinação contra a gripe em Feira de Santana foi aberto no Lar do Irmão Velho, na Santa Mônica, onde moram quase 80 idosos, que se encontravam em vulnerabilidade social.
Iniciar as atividades naquele espaço tem seus motivos. “Os idosos devem se vacinar porque o imunizante evita que o quadro de gripe evolua para uma pneumonia, por exemplo, mais complicado para eles”, afirmou o prefeito Colbert Filho, que também esteve no posto da Secretaria de Saúde.
As autoridades epidemiológicas locais neste ano não diagnosticaram nenhum caso da gripe H1N1. A versão oferecida neste ano protege contra três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano.
A campanha nacional foi iniciada no dia 4 de abril e será encerrada no dia 31. O Dia D tem como objetivo o esforço para que a cobertura vacinal seja ampliada. A Secretaria de Saúde reforçou os estoques nos 101 pontos de vacinação.
No sábado um posto foi montado na Secretaria de Saúde. A secretária Denise Mascarenhas orienta que quem não pode tomar a vacina no Dia D, deve procurar as unidades de saúde com o cartão de vacinação e documento com foto.
Em Feira, a meta é imunizar 227 mil pessoas, que representam 90% – índice considerado ideal pelo Ministério da Saúde, do universo a ser vacinado no município. A SMS vai divulgar quantidade parcial de vacinados na próxima semana.
Denise Mascarenhas disse que o município vai atingir a meta e que as pessoas que teem direito à vacina devem procurar a unidade de saúde mais próxima da casa dele. “Todos devem tomar a vacina, que é a mais segura das prevenções”.
As grávidas e puérperas também estão tomando a dTpa, a tríplice bacteriana, prevista no calendário das gestantes e que é capaz de proteger mãe e bebê contra difteria, tétano e coqueluche.
Quem deve ser vacinado
Crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes e puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias, idosos, profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade, portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS também têm direito à vacinação gratuita.