Política

Zé Carneiro diz que liberação de camarote para vereadores a dois dias da Micareta pode ter sido retaliação

O Acorda Cidade entrou em contato com o secretário Edson Borges, que disse que não iria comentar os posicionamentos do vereador.

O camarote para os vereadores curtirem a Micareta de Feira foi liberado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer apenas dois dias antes da festa, segundo o presidente da Câmara Municipal, José Carneiro. Em pronunciamento na Tribuna, nesta terça-feira (30), ele criticou o fato e disse que pode ter sido retaliação. “Ano passado, nós recebemos o comunicado da secretaria e o secretário já era Edson Borges, informando sobre a existência do camarote da Câmara 30 dias antes. Este ano recebemos faltando dois dias. Eu não poderia deixar de relatar esse fato. Se foi retaliação por parte do secretário em decorrência de algumas críticas que eu fiz, ele vai continuar retaliando, porque vou continuar fazendo críticas todas as vezes que eu entender que ele venha a merecer”, reafirmou o vereador em entrevista ao Acorda Cidade. E acrescentou: “Se ele não quer receber críticas, não vá ocupar cargos públicos, porque todos nós que ocupamos cargos públicos estamos expostos a elogios e críticas. Então, entendo que faltou respeito e consideração por parte da secretaria com a Câmara Municipal”. Segundo o Carneiro, a vontade que teve foi de devolver o camarote pela falta de tempo para ornamentar, mas em reunião com outros vereadores, eles decidiram ratear os custos e arrumaram o camarote. Alguns dos edis, segundo Carneiro, estavam fora da cidade e nem ficaram sabendo que tinha camarote disponível.

Elogios e mais críticas

Zé Carneiro observou, entretanto, que não poderia deixar de elogiar o resultado da festa, com grande público na avenida e trios respeitando os horários de saída, determinados pela Secretaria de Cultura. Mas voltou a criticar. “Nosso secretário de Cultura perdeu R$ 1 milhão de patrocínio da Ambev, que sempre patrocinou a festa. Posso elogiar uma ação dessas? É uma crítica, mas uma crítica construtiva, mostrando que houve o erro, porque o dinheiro poderia não ter saído dos cofres públicos, mas de uma empresa que sempre patrocinou a festa. Por quê? Faltou interesse ou competência? É este o questionamento”.

Resposta

O Acorda Cidade entrou em contato com o secretário Edson Borges, que disse que não iria comentar os posicionamentos do vereador. (Orisa Gomes com informações do repórter Paulo José) 

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