Daniela Cardoso
Com o início da festa mais cedo e sol que acompanhou os quatro dias da Micareta de Feira de Santana, os barraqueiros comemoram a venda de água mineral, refrigerantes e cervejas. Porém este ano, sem a exclusividade, já que a licitação para venda do produto de forma exclusiva na festa deu deserta, os ambulantes tiveram dificuldade para comprar o produto, que acabou antes mesmo da festa em alguns pontos.
Foi o caso de seu Arivaldo de Carvalho, morador do conjunto Feira IX, que trabalha há cerca de 20 anos em festas populares. Ele informou ao Acorda Cidade que por volta das 18h de domingo (28), último dia de folia, não tinha mais cerveja para vender.
“Esse ano não teve a exclusividade e complicou. Faltou cerveja na avenida. Foi difícil pra gente. Eu mesmo fui na Avenida Maria Quitéria comprar cerveja, mas ainda assim o produto faltou, senão teria vendido mais. Mesmo assim consegui vender em torno de 60 caixas de cerveja”, afirmou.
A ambulante Ângela Magalhães não teve problema com a falta de mercadoria. Ela veio da Ilha de São João em Simões Filho e voltou pra casa sem nenhuma mercadoria como sobra.
“Desde sexta-feira trabalhando no circuito da Micareta e deu pra faturar direitinho. Compensou o esforço. Essa foi a primeira vez que trabalhei na festa e vendi bastante cerveja. vendi tudo e estou voltado sem nenhuma mercadoria”, comemorou.
Já Rosa Lúcia Silva de Jesus disse que teve prejuízo com a venda de pastéis no primeiro dia de Micareta. Porém com relação as bebidas, ela disse que conseguiu vender tudo e ainda teve a falta da cerveja.
“A festa deu muita gente. O pessoal bebeu muito. A cerveja, eu vendi tudo e ainda faltou. Não vendi mais porque não tinha e eu não tive como ir buscar numa distribuidora na Avenida Maria Quitéria. Da minha barraca só sobrou umas cinco garrafas de água mineral com gás”, afirmou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade