Feira de Santana

Professores realizam ato público contra a Reforma da Previdência

No dia 15 de maio haverá também uma paralisação geral.

Rachel Pinto

Na manhã desta quarta-feira (24), professores da rede pública de Feira de Santana se reuniram em um ato público pelas ruas da cidade para protestar contra a Reforma da Previdência. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite de terça-feira (23) a admissibilidade da reforma da Previdência e deu aval à tramitação da proposta.

O professor Cristiano Rodrigues, diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), frisou que o protesto mostra a insatisfação dos trabalhadores com a proposta e para ele, a reforma é excludente. Tira os direitos dos trabalhadores tanto do setor público como privado.

“É uma reforma que vem para atender o grande capital financeiro e não o estado de bem estar social. Essa reforma truculenta não vai resolver o problema do país. Precisamos ter uma política afirmativa e isso nos não temos. O governo federal há mais de cem dias não encaminhou um projeto a fim de melhorar o país. O único foi o da Reforma da Previdência que cria mais problemas, deixa uma nação mais pobre, menos fraterna, mais miserável e não é isso que o brasileiro quer.

O professor ressaltou ainda que o Brasil vive um momento em que a economia está parada e na opinião dele o governo não tem feito investimentos nesse setor.

“O governo é inseguro. Não está fazendo melhorias para gerar emprego. Quando gera emprego, gera a rotatividade do emprego. O país está parado e o presidente dissemina o ódio. Tudo na visão dele só resolve com bala. Vivemos em um país que a cada dia a perspectiva está diminuindo”, comentou.

Marlede Oliveira, presidente da APLB-Feira afirmou que a paralisação dos professores nesta quarta-feira contra a Reforma da Previdência é para mostrar a força e a resistência dos trabalhadores.

Ela informou que no dia 15 de maio haverá também uma paralisação geral. Segundo Marlede, o presidente Jair Bolsonaro, o governador Rui Costa e o prefeito Colbert Martins estão manifestando uma postura algoz com os trabalhadores.  Ela informou que em Feira de Santana, o prefeito não repassou para a APLB a arrecadação do imposto sindical.

“A APLB mostra a sua força e a resistência. O prefeito reteu o nosso dinheiro. A entidade no dia 25 de abril completa 67 anos de luta e resistência. Viva a APLB! Colbert, devolva nosso dinheiro porque você vai passar e a APLB vai ficar”, finalizou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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