Rachel Pinto
Atualizada às 15h30
A Guarda Municipal de Feira de Santana começou nesta terça-feira (9), a realizar um trabalho de prevenção nas escolas da cidade, após divulgação de áudios com ameaças via WhatsApp na última semana. A ação de hoje aconteceu na Escola Municipal Clóvis Ramos Lima, no bairro Parque Ipê e segundo o comandante Hélio, o trabalho consiste em rondas preventivas e ostensivas com intuito de diminuir o índice de violência nas escolas. Busca trazer tranquilidade tanto para os alunos, como para pais e professores.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Esses dias estão disseminando áudios e vídeos relacionadas a situações desagradáveis que estão tentando articular nas escolas. Mas, a Guarda Municipal e a Polícia Militar estão atentos a isso, estão monitorando esses áudios, monitorando essas mensagens e os autores. No momento oportuno serão apresentados a polícia judiciária”, afirmou.
O comandante frisou que a guarda também faz o papel de ronda escolar e rondas preventivas. As escolas que têm maior necessidade solicitam a guarda e ela se faz presente de forma a atender as demandas da melhor forma possível. Neste momento de circulação de áudios com ameaças acontece um maior empenho da guarda com a realização das ações preventivas nas escolas.
Participação da Comunidade
Segundo Hélio, a comunidade também pode contribuir para esse trabalho e qualquer informação que possa chegar as pessoas que são responsáveis por disseminar os áudios podem ser passadas pela população através do telefone 153. Será mantido o sigilo e não é preciso que a pessoa se identifique na ligação.
Ele disse ainda que a guarda também atua ao redor das escolas, coibindo a presença de pessoas que atuem no tráfico de drogas e realiza palestras que incentivam os alunos a terem mais consciência e responsabilidade com os seus atos.
A diretora da escola Ana Carla Gotardo, frisou que convocou a guarda municipal para estar presente na Escola Municipal Clóvis Ramos Lima a partir da necessidade de estudantes e pais de esclarecimento sobre os áudios com as ameaças.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Eu converso muito com os estudantes e professores e a gente não sabe quem essa onda vai atingir. Tem aquele que vai ficar parado observando ou aquele que pode vir a fazer alguma coisa. Para que não aconteça a gente faz um trabalho de prevenção. A gente faz o possível sempre para não deixar estudantes de outras escolas e pessoas que a gente não conhece na porta da escola porque isso é desagradável. Não sabemos o objetivo dessas pessoas e queremos sempre passar segurança par aos pais que estão esperando ali fora e também os estudantes. Fazemos o possível para que as coisas se tornem seguras para os estudantes dos turnos da manhã, tarde e noite”, declarou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Ana Carla informou que existe na escola uma proibição em relação ao uso de celular, pautada em uma lei estadual. Os pais ficam cientes dessa norma no ato da matrícula e qualquer necessidade de comunicação os alunos podem usar o telefone da escola. Os pais também podem fazer contato direto com os filhos através desse canal. Na opinião da diretora, o celular acaba tirando a atenção e o foco dos alunos em alguns momentos importantes do dia a dia escolar.
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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.