Educação

Projeto leva educação para o trânsito a escolas militares e estaduais

A iniciativa da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPR) e em parceria com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), ensina lições de cidadania a adolescentes de até 14 anos que estudam em colégios militares e escolas estaduais de Salvador.

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Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio da Polícia Militar (CPM) da Ribeira, em Salvador, participaram de uma aula de educação para o trânsito na tarde desta segunda-feira (8), como parte do Projeto Crescendo no Trânsito. A iniciativa da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPR) e em parceria com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), ensina lições de cidadania a adolescentes de até 14 anos que estudam em colégios militares e escolas estaduais de Salvador.

“O Crescendo no Trânsito está atendendo oito escolas, sendo cinco CPMs e três da rede estadual, com um total de 800 alunos neste primeiro semestre. No segundo semestre, teremos em torno de mais 800 alunos em outros colégios. Nesse projeto, nós buscamos uma formação mais completa das crianças na área de trânsito, incluindo cidadania, meio ambiente e preservação da vida, com o objetivo que eles sejam também multiplicadores”, explicou o comandante do BPR e idealizador do projeto, coronel Jarbas Carvalho.

A iniciativa é composta por 10 encontros em cada escola, com aulas realizadas uma vez por semana. A estudante Laura Firme, 12 anos, contou que não gostava das aulas no início, mas agora já reconhece a importância das lições aprendidas. “Eu nem gostava de cinto de segurança. Eu não usava e meu pai não ligava. Já tenho completamente a noção que é importante usar o cinto”, disse a adolescente. Já Silas Soares, 13, declarou que o projeto é "muito gratificante porque a gente aprende mais sobre o trânsito”.

Nessa primeira edição do Crescendo no Trânsito, o projeto contou com a participação de pedagogos na idealização, como a coordenadora pedagógica do CPM Ribeira, Ana Flávia Ferreira. “A gente está vendo que as crianças estão com o conhecimento bem prático, que é o que o programa zela. No momento em que a gente tem os alunos sinalizando que as concepções sobre o trânsito estão chegando em casa e os pais estão dando esse retorno, a gente consegue compreender que o programa está sendo efetivado”, avaliou a pedagoga.

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