Tráfico de drogas

Mulher que foi presa pela PM e PF trabalhava no Conjunto Penal de Feira de Santana

Sindicato dos Agente Penitenciários já tinham denunciado

Andrea Trindade

A mulher que foi presa na tarde de ontem (2), em Santo Estêvão, durante uma operação conjunta das polícias Federal e Militar de combate ao tráfico de drogas era funcionária da empresa terceirizada Lemos Passos, que prepara alimentação de presos e funcionários do Conjunto Penal de Feira de Santana.

Segundo a polícia, Carolinny Campos Cerqueira é esposa de um homem investigado por tráfico de drogas. De acordo com um agente penitenciário, Carolinny até então acima de qualquer suspeita, assim como outros funcionários da terceirizada, mantinha contato direto com diversos detentos que possuem livre circulação na unidade e que distribuem os alimentos em carrinhos nos os pavilhões para outros presos.

Estes carrinhos e as cubas com alimentos, segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), não são transparentes, fato este que dificulta a revista destes produtos pelos agentes penitenciários e identificação de possível entrada de material ilícito alí escondido.

O sindicato informou que a situação foi alertada em um relatório encaminhado para as autoridades responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da execução penal em Feira de Santana e da Bahia. No relatório aponta diversas falhas que afetam a segurança no presídio e críticas à forma como a mão-de-obra de detentos é realizada.

O Acorda Cidade entrou em contato com a direção do Conjunto Penal de Feira de Santana e foi informado que a empresa Lemos Passos, ao tomar conhecimento da prisão de Carolinny Campos, se comprometeu em demiti-la, até mesmo porque a prestadora de serviço não realiza contratações de pessoas com antecedentes criminais.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Carolinny foi presa em uma residência. No local foram apreendidos 146 kg de maconha prensada, oito munições intactas e um veículo modelo SW4 Branca de placa PKQ-3919. (saiba mais

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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