Prefeitura vai investir cerca de 2 milhões e meio de reais só com atrações na Micareta de Feira

Poluição Sonora

Durante a reunião foram discutidas ações de segurança e fiscalização durante a Micareta. Com relação a poluição sonora, o técnico da secretaria de Meio Ambiente, Sérgio Aras, afirmou que três equipes estarão na avenida fazendo a aferição do volume de som dos trios elétricos. Ele destacou que a orientação da secretaria é realizar um trabalho educativo.

“A orientação do secretário é sempre trabalhar de forma educativa e aqueles que não se adequarem é que serão aplicadas as penalidades que estão no decreto. Sempre que necessário vamos intervir para que seja colocado dentro da normalidade do decreto que foi publicado com os limites e emissões sonoras, que são os mesmos do Carnaval de Salvador”, afirmou, acrescentando que este ano os barraqueiros não vão poder usar som próprio.

“A estrela da festa é o trio elétrico, que já oferece ao folião a música que ele vai curtir na Micareta. A barraca é um local onde as pessoas vão entre um trio e outro descansar, tomar uma cerveja, uma água, então não há necessidade da barraca competir com o trio elétrico”, explicou.

Balões

Com relação aos balões, Sérgio Aras afirmou que Feira de Santana tem uma legislação relativa a Taxa de Licença de Publicidade e disse que os interessados em apresentar balões com informes publicitários deverão procurar a secretaria do Meio Ambiente para se regularizar pagando as taxas necessárias e recebendo as orientações de como fazer.

Trabalho do corpo de bombeiros

A subtenente Carla Santos de Souza, representante do 2° Grupamento de Bombeiro Militar de Feira de Santana, falou sobre o trabalho de fiscalização do órgão durante a Micareta. Ela explicou que o trabalho se dá em três comissões: sobre estruturas provisórias, que são camarotes e palcos, essa fiscalização é feita no próprio circuito; vistorias nos estabelecimentos comerciais, nos hotéis, pousadas; e vistoria de veículos, que é feita no Parque de Exposição com os trios elétricos, carros de apoio e carros de serviço. Ela destacou que durante o trabalho são observadas questões de segurança preestabelecidas em normas do Corpo de Bombeiros.

De acordo com a subtenente, os camarotes tiveram prazo até o dia 20 de março para entregar ou dá ciência que seriam os mesmos projetos dos anos anteriores. Segundo ela, dentre a relação que foi passada pela secretaria, tiveram alguns camarotes que não informaram nada ao Corpo de Bombeiros.

“A gente estará dando prioridade nas análises de projetos e vistoria aos que solicitaram dentro do prazo. Quem não solicitou ainda pode fazer isso, porém caso não dê tempo, a prioridade será para quem entregou dentro do prazo. A preocupação maior quando a gente faz a análise é a questão de evacuação, a depender também de como será decorado esse camarote, que pode aumentar o potencial de incêndio. Então a gente tem a preocupação com a largura das escadas, das saídas, justamente para facilitar a evacuação do público que está ali em alguma situação de emergência. Além dos equipamentos de combate a incêndios, como os extintores, que têm que estar na quantidade suficiente, dentro da validade, e instalados em lugares de fácil acesso e sem obstrução, além de bem sinalizados”, destacou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.