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Nos últimos anos, muitos aplicativos e plataformas on-line surgiram como parceiros no aprendizado de um novo idioma. Embora esses recursos ajudem a aperfeiçoar as habilidades de leitura e escrita, para atingir uma competência comunicativa satisfatória, é necessário trabalhar a oralidade e colocar em prática as estruturas e vocabulários aprendidos lendo, escrevendo, ouvindo e falando. Com isso em mente, a supervisora de ensino do CCAA, Denise Portella, dá dicas para desenrolar e treinar a comunicação oral com maior frequência e segurança.
Como a função da língua é possibilitar a comunicação, a melhor maneira de desenvolver a fala é praticar. “Em geral, é mais fácil ter sucesso no aprendizado de um idioma quando o utilizamos para lidar com situações reais do dia a dia, como fazer um pedido em um restaurante ou participar de uma entrevista de emprego. Por isso, é importante que o conteúdo das aulas, gramática e vocabulário, seja apresentado de forma contextualizada, através de situações cotidianas. Assim, damos aos alunos a oportunidade de interagirem com maior segurança”, afirma a educadora, que conta com mais de 30 anos de experiência.
Mais do que crescimento pessoal, o aprendizado do idioma é pré-requisito valioso para o mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa dos Profissionais Brasileiros, da Catho (2014), apenas 3,9% dos trabalhadores têm fluência em inglês, enquanto 8,3% falam e escrevem bem e 14,7% falam e escrevem com certa dificuldade. O restante da amostra, que corresponde a 73,1% dos entrevistados, tem conhecimento básico para “sobrevivência” ou nenhum. O levantamento considerou as respostas de cerca de 26,5 mil pessoas.
Daí a importância de os jovens se preocuparem em aprender inglês e estarem afiados – para o mercado e para a vida. A prática constante é a peça-chave. “Além de oferecer ao aluno a oportunidade de utilizar a língua em um contexto mais natural, a conversação promove a interação entre os colegas, o que torna as aulas mais interessantes e aumenta a motivação. Isso também permite que os estudantes se sintam mais seguros para se comunicarem, ultrapassem a barreira da vergonha e destravem, uma vez que estarão em meio a outros do mesmo nível e desempenharão atividades em situações ‘controladas’, ou seja, que têm a ver com o conteúdo trabalhado”, ressalta a supervisora de ensino do CCAA.
É importante ter em mente, também, que o aprendizado não se encerra nos limites da escola de idiomas. Atividades cotidianas são uma outra maneira de treinar. “Assistir filmes em inglês, por exemplo, aguça a compreensão auditiva ao mesmo tempo em que facilita o entendimento da situação, com o auxílio das imagens e do gestual das personagens”, explica Denise. Assim, o estudante se familiariza com a pronúncia e as variadas entonações dos falantes nativos; aprende novas palavras e expressões para o seu vocabulário; nota quais são os termos corretos para se dirigir aos outros de acordo com o grau de proximidade e assim por diante.
Além disso, é válido praticar com os amigos, pegar as letras de músicas internacionais para cantar junto e, em um plano mais didático, refazer os diálogos propostos em sala de aula, ler textos em inglês para ter mais exposição ao idioma e aprender um com o outro. Com o tempo, as lições vão se internalizando e o estudante percebe que já está pensando em inglês ao invés de realizar traduções.
“Existem várias ferramentas e atividades que auxiliam no aprendizado de um idioma, mas é com a conversação que os alunos desenvolvem as habilidades de forma mais completa e ficam bem preparados para interagir em entrevistas, reuniões de trabalho, em viagens ao exterior ou em qualquer outra situação que demande o uso da língua estrangeira”, finaliza a supervisora.
Sobre o CCAA
Presente no mercado há mais de 57 anos, o CCAA tem mais de 210 mil alunos matriculados em cursos de inglês e espanhol ao redor do mundo. A rede conta com cerca de 800 unidades no Brasil e também está presente em outros seis países – Estados Unidos, El Salvador, Inglaterra, México, Japão e Portugal. www.ccaa.com.br.