Bahia

Governo do Estado apresenta política de combate ao trabalho escravo à comissão da ONU

O grupo conhecerá o trabalho da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, ambos vinculados à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo do Estado.

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A Bahia receberá, nos dias 14 e 15 de março, a visita de uma comissão formada por membros da Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão das Nações Unidas, e do Foreign Commonwealth Office, o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. O grupo conhecerá o trabalho da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae/BA) e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NEPT/BA), ambos vinculados à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) do Governo do Estado.

A visita à Bahia acontece no âmbito da pesquisa "Análise da dinâmica da escravidão moderna na América Latina e no Caribe a partir da perspectiva do Reino Unido". Financiado pelo país europeu, a pesquisa tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento de políticas no enfrentamento da escravidão moderna em países da América Latina e do Caribe. A pesquisa conta com a participação de oito países da região: Brasil, Colômbia, Venezuela, Haiti, República Dominicana, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. 

Na quinta-feira, 14/03, às 14h, a agenda conta com reunião com os secretários estaduais da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre) e demais autoridades para apresentação da política de enfrentamento à escravidão moderna na Bahia. Na sexta-feira, 15/03, o grupo participa de uma série de eventos no Casarão da Diversidade, no Pelourinho, entre eles reunião com a equipe da Coetrae-BA.

Dados – A escravidão moderna é um problema invisível que afeta a vida e a liberdade de milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com Fundação Walk Free, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e OIM, cerca de 40,3 milhões de homens, mulheres, meninos e meninas foram vítimas da escravidão moderna no mundo em 2016, dos quais 1,9 milhão estão nas Américas.

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