Política

PF abre inquérito para investigar suspeita de uso de candidatas-laranja pelo PSL em Minas

Essas suspeitas estão relacionadas ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que era presidente da seção mineira do PSL, partido do presidente do Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal abriu nesta quarta-feira (27) um inquérito para investigar suspeitas de candidaturas-laranja do PSL de Minas Gerais. Essas suspeitas estão relacionadas ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que era presidente da seção mineira do PSL, partido do presidente do Jair Bolsonaro. Em nota enviada pela assessoria, o ministro do Turismo "reafirma a confiança na Justiça e mantém a convicção de que o inquérito vai comprovar que as denúncias são completamente infundadas". As investigações serão conduzidas pela Polícia Federal de Minas Gerais. O caso, até então, vinha sendo investigado pelo Ministério Público de Minas, que chegou a enviar uma requisição à Polícia Federal na última sexta-feira pedindo ajuda na investigação. Álvaro Antônio se elegeu deputado federal no ano passado. Pelo suposto esquema, a candidatura do ministro teria sido beneficiada com transferências para assessores de dinheiro do fundo eleitoral destinado a candidatas que tiveram poucos votos, as chamadas "laranjas". Marcelo Álvaro Antônio afirmou que jamais orientou qualquer assessor a praticar ato ilícito e que, ao tomar conhecimento da denúncia, determinou que fosse apurada. Segundo ele, as investigações são uma oportunidade de esclarecer que não houve irregularidades. O Ministério Público apura irregularidades no repasse de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha pelo PSL a quatro candidatas a deputada estadual e federal nas eleições de 2018. Elas tiveram votações pouco expressivas apesar de terem recebido dinheiro da sigla, o que levantou a suspeita de uso de candidaturas laranjas. Marcelo Álvaro Antônio tentou levar a investigação do caso para o âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do chamado foro privilegiado. Mas o ministro Luiz Fux, do STF, rejeitou o pedido. As informações são do G1. 

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