Saúde

Projeto da FioCruz e Ministério da Saúde trabalha no estímulo de crianças com microcefalia em Feira

Com materiais simples e acessíveis, como caixa de papelão, borracha E.V.A. e tecido T.N.T, que objetos e brinquedos foram construídos por enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e familiares, com o objetivo de estimular a coordenação motora, sensorial e a linguagem das crianças.

Acorda Cidade

Profissionais de saúde, pais e crianças portadoras da Síndrome Congênita do Zika Vírus (microcefalia) participaram na quarta-feira (20) da oficina “Caixa e Bacia” na Secretaria Municipal de Saúde. A ação acontece pela primeira vez em Feira de Santana, sendo iniciativa de uma parceria entre a Prefeitura e a Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e Ministério da Saúde.

“É uma oficina para sensibilizar os profissionais da ponta e as famílias sobre como estimular as crianças com materiais acessíveis. A partir da deficiência de cada criança a gente tenta estimular o que mais lhe falta e trazer o que mais agrada. A equipe se reúne e constrói esses materiais lindos que são muito legais para melhorar o desenvolvimento”, ressalta Liliana Planel, coordenadora da Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis.

Com materiais simples e acessíveis, como caixa de papelão, borracha E.V.A. e tecido T.N.T, que objetos e brinquedos foram construídos por enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e familiares, com o objetivo de estimular a coordenação motora, sensorial e a linguagem das crianças. Uma experiência “fabulosa”, é o que descreve Isabela Cristina Ferreira, mãe de Maria Vitória 3 anos.

“Eu achei muito interessante porque são coisas reutilizáveis que a gente pode ter em casa, como a caixa de papelão que transformou em uma casinha e serve de estimulo visual e sensorial, sendo tudo acessível para gente”, relata Isabela.

Além de Isabela, profissionais que atuam na rede de Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica recepcionaram a oficina com muita interatividade. “Todo mundo entendeu o intuito e o legal é que seremos multiplicadores dessa ideia”, ressalta Ana Luiza Melo, enfermeira.

A previsão é que em seis meses a Estratégia retorne à cidade para verificar os resultados. “Temos vários casos, a exemplo de uma criança de 3 anos que em uma de nossas oficinas só ficava sentadinha na cadeira de roda e com os estímulos começou a se movimentar, então isso é muito importante”, relata.

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