Acorda Cidade
O Produto Interno Bruto de Feira de Santana cresceu, em 2016, mais de 50% em relação a 2012, ano base da última publicação. Nesse período, o PIB da maior cidade do interior baiano passou de R$ 8.635.051.000 para R$ 13.101.364.000. O município subiu sete casas no ranking nacional – estava na 76ª posição e pulou para a 70ª, elevando sua classificação no grupo dos 100 maiores indicadores do país.
O PIB, soma de todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período, é um dos indicadores para quantificar a atividade econômica, ou a soma das riquezas de um município, estado ou nação.
Nos setores de comércio e serviços Feira passou da 65º posição para a 59º, ultrapassando os números apresentados pela cidade pernambucana Jaboatão dos Guararapes, até então campeã, com R$ 7.071 bilhões, e tornando-se o maior do interior do Nordeste nesses importantes segmentos.
Boas notícias também no indicador relacionado à indústria. A pesquisa sobre o Produto Interno Bruto de 2016 registra a entrada de Feira de Santana, pela primeira vez, no seleto grupo dos 100 maiores PIBs da indústria nacional naquele exercício.
Secretário Borges Júnior: Números confirmam Feira como “cidade empreendedora”
Feira se tornou o principal eixo comercial do interior de todo o Norte e Nordeste. É o que mostram as estatísticas. Para o secretário do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior (foto), os números mostram a importância do parque industrial de Feira de Santana na formação, consolidação e expansão da economia local, bem como a pujança do carro-chefe de sua economia, o comércio. “É uma cidade empreendedora. Ótimo ambiente de novos negócios”, afirma.
Ele salienta que nos últimos anos o CIS (Centro Industrial do Subaé) recebeu grandes indústrias e empresas do setor de serviços, que, juntas, geraram muitos postos de empregos diretos. “Este crescimento mostrou que o município gerou riquezas, enquanto que o país enfrentou problemas neste setor”. No comércio, importantes redes nacionais aqui se instalaram. No segmento de serviços, o destaque é a expansão da área educacional, com a chegada de dezenas de faculdades, e também a saúde, em franca expansão.
O secretário argumentou que o crescimento do PIB é resultado de um governo municipal responsável e comprometido com o empreendedorismo e o trabalho. “São iniciativas que fizeram com Feira de Santana apresentasse números positivos, apesar da crise”.
Borges Júnior destaca a instalação de novas empresas ou ampliação, como a distribuidora Bartofil, mais duas lojas da Le Biscuit, novos shoppings centers, construídos ou em andamento – Parque Shopping, Portal Shopping, Shopping Avenida e o Centro Comercial Popular.
Município cria ambiente favorável para investidores
O secretário de Planejamento do Município de Feira de Santana, Carlos Brito (foto), diz que os números confirmam que o comércio local se mantém forte, embora o país tenha enfrentado períodos de crise econômica que afetaram a produção. “É uma cidade que, desde o Império, quando nosso forte era a compra e venda de gado, se mostra um fenômeno como centro comercial”.
Brito, que é professor universitário, observa que esse avanço de Feira, na análise do PIB, é um fato que reforça a imagem da cidade “como destino importante para os investidores, desde as grandes redes de departamento aos pequenos e médios empreendedores”, além de consolidar a excelente condição do município na prestação de serviços os mais variados.
Ele também avalia que o resultado, expressivo, é fruto do empenho de todos, especialmente da administração pública, que oferece vantagens significativas para atrair investimentos e prepara a cidade, em sua logística, infraestrutura e mobilidade, criando um ambiente favorável ao empreendedorismo. “Creio que temos todos uma parcela de responsabilidade nessa posição destacada de Feira de Santana na economia do país, desde o empresariado, até os prestadores dos mais diversos serviços, e a governança local. Todos de parabéns pela excelente performance”.
Informações da Secom/PMFS