Polícia

Preso acusado de chefiar quadrilha de estelionatários que atuava em Feira

Após ser preso o acusado confessou que adquiriu partes das mercadorias de forma ilícita em Feira de Santana e que as escondeu em um galpão na cidade de Simões Filho.

Andréa Trindade e Aldo Matos

Um homem foi preso nesta quinta-feira (27) acusado de chefiar uma quadrilha de estelionato que aplicou golpe de R$ 500 mil reais em empresas de Feira de Santana.

Adson Pedro Lopes Barros, residente na Fraga Maia, no bairro Cidade Nova, foi flagrado pelos policiais civis da Delegacia Especializada em Roubos de Carga (DECARGA), em um posto de combustível, situado na entrada de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Após ser preso o acusado confessou que adquiriu partes das mercadorias de forma ilícita em Feira de Santana e que as escondeu em um galpão na cidade de Simões Filho.

De acordo com  odelegado João Rodrigo Uzzum, titular da Decarga,  a polícia recebeu a denúncia de que Adson teria alugado uma casa naquela região e a partir desta informação conseguiu localizá-lo.

O depósito
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

A equipe da Decarga localizou no último dia 21,  um depósito em Feira de Santana na rua Carlos Alberto, no bairro Cidade Nova, onde estavam sendo armazenadas cargas roubadas  pertencentes a empresas de distribuição de alimentos, de doces e equipamentos de maquinas de sorvetes.        

Durante entrevista ao ACORDA CIDADE, o  delegado  João Rodrigo Uzzum, disse que a polícia chegou até o local após uma denúncia anônima de que existiam dois depósitos onde cargas roubadas estavam sendo armazenadas e que haviam pessoas dormindo no local para receber caminhões  que descarregavam mercadorias com frequência. A partir dessas informações,  o delegado designou uma equipe de investigadores da DECARGA  e conseguiu entrar  nos depósitos onde encontraram uma expressiva  quantidade de gêneros alimentícios  e documentos.

Dando continuidade às investigações a polícia constatou que as mercadorias foram adquiridas de maneira ilegal e que havia uma quadrilha que falsificava documentos em nomes de terceiros  e abria empresas  na cidade. Em seguida  a quadrilha abria também contas em instituições financeiras para contrair empréstimos e adquirir bens e carros novos.

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