Secretário afirma que reivindicação do transporte alternativo é completamente descabida

^{Rachel Pinto}

O secretário municipal de transportes e trânsito, Saulo Figueiredo, comentou em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (20), sobre o posicionamento da secretaria em relação a manifestação do transporte alternativo que está acontecendo hoje na BR-116 Norte , próximo a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs)..

O motivo da manifestação é a restrição para que os permissionários parem apenas dentro dos distritos para recolher os passageiros. Os motoristas alegam que essa condição impede a categoria de pegar os passageiros nos pontos e quando isso ocorre, há a fiscalização, o veículo é conduzido para a secretaria e assim e o motorista pode inclusive ser punido. O secretário considerou a reivindicação dos alternativos "sobre parar nos pontos descabida", uma vez que quando houve a assinatura do contrato emergencial com a prefeitura, este ponto da restrição ficou bem claro.

“Eles tomaram ciência de que não é possível. A finalidade do transporte alternativo concebido em Feira desde 1997 é transportar o passageiro da zona rural para a cidade e da cidade para a zona rural. É uma pauta completamente descabida porque não tem previsão legal. Eles estão completamente cientes das leis e regulamentos do sistema de transporte alternativo e complementar. Esse pedido é descabido, ilógico, se houver mudança na lei, a gente cumpre e quando não muda a gente aplica o que está previsto”, explicou em entrevista ao Acorda Cidade.

Nova licitação do transporte alternativo

Em relação a nova licitação do transporte alternativo, Saulo Figueiredo informou que amanhã haverá uma reunião com os permissionários no auditório do Sest/Senat. A previsão para o sistema operar é a segunda quinzena do mês de janeiro. Através de orientação do prefeito Colbert Martins, o serviço será de forma escalonada e iniciará com seis linhas.

“Linhas que correspondem a 38% do sistema. Faremos com todo o cuidado e acompanhamento. Em fevereiro e março faremos o restante do sistema. Esse é o panorama de atendimento da zona rural”, frisou.

Ainda de acordo com o secretário, caso os permissionários tenham o comportamento de ir de encontro ao contrato, o município tem o poder de cassar a permissão e relocar o serviço. Qualquer tipo de bloqueio feito pela categoria nas vias federais, o município pode acionar a Polícia Rodoviária Federal PRF), além de outros órgãos e assegurar o direito de ir e vir da população.

“Eles tem o livre arbítrio. Se fecharem a BR que é uma via federal, a cidade tem leis e o transporte regulamento pelo município e é descabido infringir essas leis. Qualquer tipo de bloqueio vamos fazer os acionamentos que é de praxe em todo o Brasil", concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.