Laiane Cruz
A prefeitura lançou nesta segunda-feira (17) a licitação para contratação de empresa que será responsável pela elaboração do projeto de mobilidade urbana e requalificação do centro de Feira de Santana. Na oportunidade também foi apresentada a maquete da duplicação do viaduto entre as avenidas Noide Cerqueira e Eduardo Fróes da Motta.
De acordo com o secretário de Planejamento do município, Carlos Brito, o projeto de alargamento do viaduto que liga as Avenidas Getúlio Vargas e Nóide Cerqueira será feito a partir de um estudo e para isso foi feita uma simulação através de maquete.
“Quando esse projeto foi feito em 2004, o projeto inicial de alargamento, nós tínhamos ali uma avenida que dava 600 metros e não havia nenhuma perspectiva de curto prazo de uma avenida como está hoje. Nós teremos mais duas pistas, uma de cada lado, então serão duas pistas indo e duas voltando. No segundo semestre de 2019 esse equipamento deve estar começando.”
O secretário afirmou que o alargamento do viaduto trará uma solução para a dificuldade que os motoristas vêm enfrentando com relação ao tráfego daquela região.
“Você já equaciona uma dificuldade que Feira está enfrentando, que é a Artêmia Pires. O governo tem que ter responsabilidade naquele quadro que se apresentou ali. Está um problema de tráfego muito sério. A obra tem um custo estimado de 6,5 milhões a 7 milhões de reais e eu acredito que vai nos ajudar muito na mobilidade naquela região. O recurso já está assegurado e, no máximo, em fevereiro, eu acredito que antes do mês de abril ou maio vamos ter o início da requalificação.”
Requalificação do centro
O secretário Carlos Brito explicou ainda que, dos R$ 100 milhões que a prefeitura tomou de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, R$ 60 milhões serão investidos na requalificação do centro numa poligonal definida entre a Avenida Presidente Dutra e a Rua Carlos Valadares, e da Rua Barão de Cotegipe até a Avenida de Canal.
“Serão investidos R$ 60 milhões na requalificação dessa região, mas notadamente na Marechal Deodoro, Conselheiro Franco, Sales Barbosa, tendo em vista que teremos a relocação do comércio informal para o Centro Comercial Popular e vamos estar devolvendo à comunidade o seu direito de ir e vir, porque hoje não podemos andar nos passeios do centro porque eles estão ocupados”, afirmou Carlos Brito.
De acordo com ele, após o lançamento do edital, haverá 45 dias para a escolha da empresa, que terá 90 dias para entregar os projetos. “Depois de escolhido o projeto, vamos lançar o edital para escolher a construtora do serviço. Um ponto importante é que as entidades de classe serão convidadas para que possam se manifestar através de ideias e sugestões quando da elaboração do projeto de recuperação do centro”, ressaltou.
E o prefeito Colbert Martins informou que os R$ 40 milhões do empréstimo serão investidos em obras de georreferenciamento na cidade, na Secretaria da Fazenda, que irá fazer um novo cadastro imobiliário, ciclovias, entre outras obras complementares.
“Essas obras fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana, que nos foi entregue pela Pirelli, junto com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). A prefeitura hoje está completamente aparelhada do ponto de vista legal. Nós temos Plano de Drenagem Urbana, de Saneamento Básico, e temos que trabalhar com as leis”, destacou.
Também conforme o gestor, a prefeitura tem conversado com os ambulantes sobre a ida deles para o Centro Comercial Popular. “Entendo que um bom centro da cidade é bom para todo mundo. No primeiro semestre ele vai ficar pronto para ser ocupado e terá um tempo para a adaptação das pessoas que lá vão trabalhar.”
Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.