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Comprar um carro clonado pode se tornar um imenso problema. Mas você sabe como identificar um veículo desse tipo? Sabe que cuidados tomar para evitar este tipo de negócio? Descubra tudo no texto! Realizar o sonho do carro próprio está mais simples, graças às diversas oportunidades de crédito disponíveis no mercado. No entanto, é sempre necessário ter atenção na escolha do veículo. Do contrário, você pode comprar um carro clonado — e, então, as dores de cabeça logo começarão a surgir!
Existem dois modos principais de clonagem de automóveis. A primeira é mais simples, e apenas troca a placa original do veículo por outra. Como a placa é o modo de identificação do auto pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito), essa mudança acaba por gerar uma série de autuações incorretas dos motoristas.
Já a segunda possibilidade de falsificação é mais “refinada”. Nela, o veículo clonado recebe documentos, placa, chassi e/ou motor de outro carro. Isso torna-o ainda mais “original” perante os compradores, e assim facilita os golpes.
É importante dizer ainda que, normalmente, um carro falsificado não transita pela mesma cidade, ou estado, do original. Essa tática diminui as chances, por exemplo, de que um motorista visualize o clone do seu veículo, revelando a adulteração.
Ficou preocupado, não é mesmo? Calma! Continue acompanhando o texto e veja como se prevenir contra este tipo de problema.
Quais os cuidados para não comprar um carro clonado?
Há muitas dicas para evitar problemas no momento de comprar um carro, mas veja três itens essenciais para se certificar de que não está adquirindo um carro clonado.
1. Faça negócio com um conhecido
Uma das dicas mais simples é adquirir o veículo que está sendo vendido por alguém que você já conhece. Isso aumenta o nível de confiança do negócio, já que é menos provável que a pessoa seja uma criminosa.
Para o caso da compra de um desconhecido, principalmente de veículos anunciados na internet, você pode ter maior atenção às dicas a seguir.
2. Verifique o carro
Ao falarmos sobre a verificação do carro, desejamos destacar três aspectos. São eles: a aparência do veículo, seu registro no Detran e a existência de um seguro do automóvel. Dificilmente o público leigo percebe alterações no chassi ou motor de um carro. Afinal, elas são feitas por mãos experientes. Ainda assim, pode ser simples verificar a alteração na placa.
Geralmente, a mudança na tinta escura é visível, com algumas irregularidades discretas. Você também pode analisar se existem desgastes no lacre do veículo ou nos arames de lacração da placa. Rebarbas ou sinais de polimento podem ser sinais de falsificação.
Também é possível pesquisar sobre o carro no site do Detran do seu estado. Se a placa do veículo é da sua cidade, o auto deve aparecer no portal. Caso isso não ocorra, há nova indicação de que o carro tem irregularidades.
Finalmente, para verificar o seguro de carro, caso o carro possua, você pode acessar o site da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Digitando a matrícula do veículo no portal, ele indica a existência ou não do seguro, e qual o nome da seguradora. Claro que, como citado, os documentos do veículo também podem ter sido falsificados. Porém, saber a seguradora e a sua localização pode ser mais uma indicação da falsificação. Afinal, é mais comum que a proteção seja contratada na localidade do veículo original.
3. Realize a vistoria automotiva
Antes da compra de um veículo, ainda é necessário realizar a vistoria automotiva. Essa etapa precisa ser feita por empresas credenciadas ao Detran. Por meio da avaliação dos especialistas, é possível descobrir falsificações, clonagens e até adulterações no veículo, como a troca de motor. Durante a vistoria, também é realizada a avaliação da documentação do carro, das pendências legais e multas não pagas.
Lembre-se, em todo o caso, de ter a certeza de que a empresa é credenciada pelo Departamento de Trânsito. Vistorias realizadas por outras oficinas podem não ter validade legal, em caso de problemas. Com todos esses cuidados, você terá maior segurança em não comprar um carro clonado.
Por Jeniffer Elaina, do SeguroAuto.org