Bahia

A 2 dias do prazo, 459 profissionais se apresentam no Mais Médicos na Bahia

Das 853 vagas disponibilizadas no estado, 848 foram ocupadas. Dos médicos que já se apresentaram, 243 migraram da assistência básica para o programa federal.

Acorda Cidade

Até esta quarta-feira (12), a dois dias do prazo para a entrega de documentação do programa Mais Médicos, 459 profissionais já se apresentaram nas unidades de saúde para as quais foram destinados na Bahia. A informação foi divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

De acordo com a Sesab, dos 459 que já entregaram a documentação, 286 já começaram a trabalhar nas unidades de saúde. Outros 173 ainda não iniciaram as atividades, por motivos pessoais, mudança ou prazo de desligamento de outro vínculo.

Ainda conforme a Sesab, outros 350 médicos garantiram vagas, mas ainda não compareceram nas unidades de saúde para entregar os documentos necessários. O prazo para a apresentação vai até sexta-feira (14).

A incrição para o primeiro edital do programa Mais Médicos foi realizada até o dia 7 de dezembro. De acordo com o Ministério da Saúde, das 8.517 vagas disponibilizadas em todo o Brasil, 106 não foram ocupadas.

Na Bahia, das 853 vagas ofertadas, 5 ficaram disponíveis, segundo a Sesab. Contudo, até esta quarta-feira, das 848 ocupadas, 7 voltaram a ficar livres, porque 2 médicos não concordaram com as condições normativas do programa e 5 não possuíam documentação necessária para participar dele.

Assistência básica x Mais Médicos

Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), dos 459 médicos que já se apresentaram nas unidades de saúde, 243 pertenciam à assistência básica de cidades da Bahia e deixaram os locais para assumir cargo no programa em outros municípios.

Com isso, até o final das adequações do Mais Médico, segundo a Sesab, algumas cidades do estado devem ter déficit de médicos, porque, com as mudanças, alguns municípios podem ter mais saída de profissionais que chegada.

"Infelizmente, os municípios e as pessoas serão os mais prejudicados. Os municípios, porque terão que contrastar médicos diretamente, mas agora com uma base salarial maior, pois o PMM [Programa Mais Médicos] produziu um piso para os médicos da Atenção Básica. Para a população, sobrará a desassistência, se considerarmos a condição financeira dos municípios e a disponibilidade de médicos para a AB [Atenção Básica]", explica o diretor de atenção básica da Sesab, Cristiano Soster.

Fonte: G1

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