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Brasileiro que matou tios e primos será julgado na quarta na Espanha

A pena pode chegar a 25 anos de prisão antes de revisão da condenação.

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Agência Brasil – O brasileiro Patrick Nogueira Gouveia, 22 anos, autor confesso das mortes de seus tios e primos em uma cidade de Pioz, no centro da Espanha, será julgado na quarta-feira (24). O julgamento vai ocorrer dois anos depois do crime. O promotor e a acusação particular, formada pelos parentes das vítimas, pedem para que ele seja julgado por um júri popular. A pena pode chegar a 25 anos de prisão antes de revisão da condenação.

De acordo com o processo, o brasileiro foi até a casa onde a família vivia na cidade de Pioz, em dia 17 de agosto de 2016, "com o propósito de acabar com a vida" de seus tios e primos. O crime causou perplexidade pelos requintes de maldade.

Segundo os autos, a tia de Patrick abriu a porta da casa na presença de seus filhos e permitiu a entrada do sobrinho. Em um dado momento, no qual ambos estavam na cozinha, ele a atacou de forma surpreendente e fez um corte em seu pescoço, que veio a causar sua morte. Em seguida, Patrick foi ao encontro de seus primos, um de quatro e outro de um ano de idade, e também os degolou.

Depois, com a intenção de ocultar o crime, o jovem esquartejou o corpo da tia e colocou as partes em sacolas plásticas, fazendo o mesmo com os corpos de seus primos, mas sem desmembrá-los, e começou a limpar o local, aguardando a chegada de seu tio.

Quando o tio entrou na casa foi recebido por Patrick, que esperou ele virar as costas para atacá-lo com várias facadas. Depois, esquartejou o corpo como fez com a tia, com a intenção de ocultá-lo.

Reações
Após o crime, Patrick enviou mensagens de um celular para um amigo no Brasil relatando os fatos e pedindo conselho. Um mês depois, devido ao mal cheiro que exalava do imóvel, as autoridades foram alertadas e entraram no recinto, encontrando os corpos das vítimas.

Depois de cometer o crime, o acusado viajou para o Brasil e acabou detido em 19 de outubro quando retornava à Espanha.

O advogado Alberto Martín, que acompanha o caso, disse que Patrick deve confessar o crime durante o julgamento, mas o fará "de forma seletiva, ocultando os fatos mais escabrosos como já fez anteriormente".

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