Política

Filho de Bolsonaro diz que teve número de telefone banido pelo WhatsApp

Um porta-voz do WhatsApp informou que a empresa não pretende restringir o encaminhamento de mensagens para até 5 pessoas ou grupo.

O filho do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, o senador eleito pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, afirmou que teve o número de telefone banido pelo aplicativo WhatsApp. A declaração foi feita através do Twitter, nesta sexta-feira.Na publicação, Flávio Bolsonaro escreveu: “A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido do nada, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma".

O post do filho de Bolsonaro foi feito um dia depois de o jornal Folha de S. Paulo publicar uma reportagem sobre um grupo de empresários que teria financiado, de forma ilegal, campanha para disseminar mensagens falsas pelo WhatsApp contra o PT. O partido acusa Jair Bolsonaro de envolvimento no caso.

Nesta sexta-feira (19), um porta-voz do WhatsApp da sede da companhia na Califórnia, informou à BBC Brasil que a empresa não pretende restringir o encaminhamento de mensagens para até 5 pessoas ou grupo, medida adotada na Índia. Em junho de 2018, o sistema de envio de mensagens encaminhadas foi reduzido no Brasil para no máximo 20 contatos.A Folha também informou que o WhatsApp enviou notificação extrajudicial para as empresas citadas na reportagem. Pela determinação, as companhias teriam que parar de enviar mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet.

O caso envolvendo o WhatsApp, empresas privadas e Bolsonaro começou depois da publicação de uma reportagem da Folha de S. Paulo. Nesta quinta-feira (18), o jornal informou que um grupo de empresários teria financiado, de forma ilegal, uma campanha para disseminar mensagens falsas pelo aplicativo contra o PT.O partido acusou Jair Bolsonaro de envolvimento no esquema e pediu ao TSE a inelegibilidade do candidato por oito anos. Bolsonaro disse que nega participação e o grupo político ligado ao ex-militar promete processar o PT e notificar as empresas envolvidas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não se manifestou sobre o caso.

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