Depois de bater boca com militantes do PT, dizer que o partido “merece perder” as eleições por não “admitir erros” durante ato pró-Haddad, o senador eleito Cid Gomes (PDT) recorre ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir que o opositor Jair Bolsonaro (PSL) utilize a cena na propaganda eleitoral. A equipe de campanha do capitão da reserva não perdeu tempo e já levou ao ar nesta terça-feira (16) o destempero do cearense, irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que já foi à público tentar debelar o “fogo amigo”.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, a defesa do pedetista afirma que Bolsonaro lançou mão de “ardiloso artifício para tentar repassar à população fatos que não condizem com a realidade”. Os advogados alegam que os marqueteiros infringiram a lei eleitoral ao publicar propaganda com a imagem de candidato que pertence a partido que declarou apoio a outro. Segundo o Bahia.Ba, na ação, os defensores de Cid Gomes fundamentam que “a adoção desse tipo de publicidade, direcionando à classe menos informada [produz] ideia falsa, ou pelo menos incompleta, que poderá levar milhares de brasileiros à erro, tudo com o claro intuito de angariar, mesmo que de forma vil, o voto da população mais carente, deve ser reprovada!”.