Dia do engenheiro agrônomo

Expansão do agronegócio valoriza o profissional de engenharia agronômica

De acordo com o Confea, 105.291 engenheiros agrônomos atuam no Brasil

Bárbara Maria

O constante crescimento do agronegócio na economia brasileira, responsável pelo aumento das exportações e de empregos no Brasil, tem valorizado o trabalho do engenheiro agrônomo, que celebra hoje o seu dia. Foi em 12 de outubro de 1933, através do decreto de Lei nº 23.196, que a profissão foi regulamentada.

Para atuar nessa área, é necessário concluir uma graduação em Engenharia Agronômica e estar devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – Crea. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), no Brasil, existem 1.627.047 profissionais desse ramo, sendo que 105.291 deles são Engenheiros Agrônomos.

Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), referente ao Censo de Educação Superior de 2017, mostraram que, no Brasil, existem em média 262 instituições – entre públicas e privadas – que oferecem o curso de Agronomia. No ano analisado, essa universidades receberam um total de 90.950 matrículas.

Esse interesse pode ser observado também ao analisar o mercado. No primeiro semestre de 2018, todos os segmentos do agronegócio apresentaram expansão, com destaque para o primário, cuja expansão foi de 3,05%. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuário do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto do agronegócio cresceu 0,62% em junho.
Maurício Lopes Coutinho, de 35 anos, atua na área há 10 anos e confessa que o contato com o meio rural desde pequeno e o campo de trabalho amplo ajudaram muito no momento de decidir a carreira. “O mercado para os engenheiros agrônomos é cheio de oportunidades, mas com muitos desafios. E o principal deles é conciliar produção e conservação do meio ambiente”, considera. Mesmo diante de tantos desafios, Maurício sente-se feliz em ter um dia para comemorar. “Isso mostra que a profissão é valorizada”, analisou.

Se você gosta de atividades ao ar livre, vai fundo. Mas, se você prefere um escritório, não tem problema. Há campo de trabalho para você também. Muitos agrônomos atuam gerindo ou assessorando agronegócios, empresas, órgão governamentais ou ainda dedicando-se à pesquisa. Temas como produção sustentável e segurança também vem fazendo parte, tanto dos cursos de formação como da prática cotidiana dos agrônomos.

Para exercer esse profissão, é necessário ter um bom trato com os números, ser curioso, gostar de atividades ao ar livre e de tecnologia. E se você tem essas características e, assim como Mauricio, tem o sonho de se tornar um engenheiro agrônomo, saiba que pode contar com a ajuda do Educa Mais Brasil. O programa de inclusão educacional oferta bolsas de estudo de até 70%. Se interessou? Acesse o site do Educa Mais Brasil e confira todas as oportunidades disponíveis na sua região.

 

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