Eleições 2018

Conheça as propostas dos presidenciáveis para diminuir o desemprego no país

O primeiro turno das eleições presidenciais ocorre neste domingo (7), das oito da manhã às cinco da tarde.

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Neste domingo (7), mais de 147 milhões de brasileiros vão às urnas para eleger o novo presidente da República. Uma das principais demandas sociais, o tema desemprego pode ser decisivo na hora de escolher o candidato que vai governar a partir de 2019.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, defende que o governo não cria empregos. Segundo o presidenciável, o papel do Estado é não “atrapalhar quem quer produzir alguma coisa”.

“Um presidente da República, um governador, um prefeito, ele não cria emprego, a não ser que ele abra concurso ou leve em votação o surgimento de novos cargos comissionados. O que um governo tem que fazer é não atrapalhar quem quer empreender, quem quer investir, quem quer produzir alguma coisa. Temos que desburocratizar muita coisa, desregulamentar. É diminuir o tamanho do Estado, é o Estado necessário. Não é zerar as estatais, mas diminuir. Poucas estatais é que dão lucro. E o que puder jogar para a iniciativa privada, você tem que jogar.”

Já o candidato do MDB, Henrique Meirelles, considera a geração de empregos uma prioridade. Com histórico e experiência por ter dirigido o Ministério da Fazenda e o Banco Central, o presidenciável garante um crescimento do país de 4% ao ano e a criação de 10 milhões de empregos durante seu mandato.

“Para criar emprego, para que de fato o Brasil possa crescer, é preciso equilibrar as contas públicas e confiança. Aumentar a confiança no país. Eu tenho condições de trazer essa confiança, como fiz nos momentos em que entrei no governo, a confiança subiu imediatamente. Dirigi uma grande organização internacional, cuidei da poupança de 20 milhões de famílias e sei como trazer o crescimento para o Brasil, como já fiz.”

O candidato do PT, Fernando Haddad, defende um plano emergencial. Dentre as medidas está a contratação de dois milhões de novas moradias do Minha Casa Minha Vida e a criação de linhas de crédito com juros e prazos acessíveis.

“Você não vai ter uma bala de prata para combater o problema do desemprego. É um meio ambiente, um ecossistema de oportunidades que você tem que criar. Passa por várias etapas desse processo. É incontornável aqueles elementos que eu citei: educação, investimento, infraestrutura e política externa. Mas há toda uma política setorial microeconômica, eu diria, de atenção à setores específicos.”

Ciro Gomes, do PDT, acredita que para aumentar empregos, é preciso aumentar o consumo das famílias. A proposta do candidato é a criação do programa Nome Limpo, que pretende tirar o nome dos brasileiros do SPC como forma de reaquecer a economia.

"Eu tenho uma proposta de gerar no primeiro ano de governo, enquanto a gente cuida das reformas estruturais, dois milhões de empregos. O caminho basicamente é consertar os motores do desenvolvimento que estão praticamente todos estrangulados e eu posso demonstrar. Consumo das famílias é um dos motores importantes. Hoje, o Brasil tem 63 milhões de pessoas com o nome sujo no SPC. Eu vou ajudar a pagar essas dívidas e limpar o nome dos brasileiros para que eles voltem a consumir.”

Para o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, o Brasil precisa crescer para gerar emprego. O presidenciável propõe eliminar o déficit público em dois anos com redução de despesas e simplificar o sistema tributário, através do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Conhecida pela agenda do meio ambiente, a candidata da Rede, Marina Silva, assegura a criação de dois milhões de novos empregos através do programa "Sol para Todos", que quer contratar o equivalente a um Belo Monte em energia solar no país até 2022, com foco no Nordeste.

O presidenciável Cabo Daciolo, do Patriota, afirmou que o país tem dinheiro para investir em educação e que os jovens serão preparados para o mercado de trabalho. "Nós vamos investir com o dinheiro que existe na nação, vamos preparar os nossos jovens com educação, ciência, tecnologia e inovação e vamos encaminhar todos eles para o mercado de trabalho. Um dos grandes vilões da nação são os banqueiros, que têm lucros exorbitantes. Nós vamos reduzir impostos e reduzir juros. A partir desse momento, você entra com investimento, porque dinheiro é o que mais tem no País. Não acreditem quando falam que tem crise financeira na nação brasileira", defendeu o deputado Daciolo.

O primeiro turno das eleições presidenciais ocorre neste domingo (7), das oito da manhã às cinco da tarde. Ao todo, 13 candidatos concorrem ao cargo. Em caso de segundo turno, os eleitores votam novamente no dia 28.

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