Educação

Alunos da rede pública de ensino despontam na liderança na olimpíada digital de matemática

Dos dez estudantes mais bem pontuados até o momento na competição, seis deles integram a rede municipal de ensino, com destaque para os alunos do interior das Alagoas

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Os alunos das escolas públicas no Brasil despontam como os favoritos para ganhar a Olimpíada Digital de Matemática. Dos dez estudantes mais bem pontuados até o momento na competição, seis deles integram a rede municipal de ensino, com destaque para a Escola Municipal de Educação Básica de Santa Terezinha, na cidade Coruripe, no interior das Alagoas, que possui cinco posições.

Com cerca de 260 mil alunos inscritos, de colégios públicos e privados, da educação infantil até o sexto ano, com idades entre 5 e 11 anos, o torneio é organizado pela empresa israelense Matific, especializada em gamificação para o ensino matemático, que abriu gratuitamente a sua plataforma de jogos para a disputa. A ferramenta é utilizada atualmente por 450 escolas no Brasil, com cerca de 100 mil alunos da rede pública e privada. No mundo, atende cerca de 2,5 milhões de estudantes, de 40 países.

Serão premiadas as três escolas que obtiverem o maior número de acertos nos jogos propostos, além de professores e alunos com melhor desempenho na plataforma. No total, serão oferecidos R$ 150 mil reais em prêmios e em dinheiro.

A olimpíada digital de matemática, primeira do gênero no País, se encerra na próxima terça-feira, dia 9 de outubro. Para Dennis Szyller, diretor da Matific Brasil, a proposta da olimpíada é apresentar a matemática de um jeito fascinante e engajador, tirando a ideia de que a disciplina é chata e difícil.

“Além de conhecer de perto a mais premiada plataforma de matemática do mundo, os alunos poderão experimentar os jogos e, assim, vivenciar uma nova forma de aprender matemática”, comenta Szyller. “Já os professores terão a oportunidade de saber como usar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em sala de aula, além de tornar a matemática a disciplina mais esperada do dia”, acrescenta

Para a psicopedagoga Ana Paula Carmagnani, Gerente de Projetos Pedagógicos da Matific Brasil, o atual ensino da matemática no Brasil, baseado em decorar e memorizar, tem levado os alunos a ter desempenhos cada vez piores na disciplina. “Trata-se de um modelo ultrapassado”, ressalta. “Por outro lado tecnologias como a da Matific promovem uma aprendizagem mais profunda, pois, além de engajá-los em situações cotidianas, estimulam a curiosidade, a exploração, o raciocínio lógico e a aprendizagem pela descoberta, em um ambiente lúdico e interativo”, acrescenta.

 

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