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Em pronunciamento, na sessão ordinária desta terça-feira (25), na Casa da Cidadania, o vereador dil Edvaldo Lima (PP) criticou uma cantora brasileira que está organizando um movimento de mulheres contra o presidenciável Jair Bolsonaro.
Antes de iniciar o discurso, Edvaldo Lima cedeu parte do tempo para o oposicionista Alberto Nery (PT), que respondeu ao colega Luiz Augusto de Jesus, Lulinha (DEM). “Quero dizer a Lulinha que nós, que fazemos parte da base do Governo do Estado, não nos acomodamos com pesquisa. Ela faz com que entremos mais ainda em campo para trabalhar e consolidar a vitória. Vitória é só quando a última urna é aberta e tem o resultado”, defendeu Nery.
Iniciando o pronunciamento, Edvaldo disparou contra a artista. “Essa senhora utiliza os meios de comunicação e redes sociais para convocar mulheres para se manifestarem contra Bolsonaro. Isso não é democracia. Nem vou falar o nome dela, porque não merece que eu diga quem é. Essa senhora não merece nem subir mais aos palcos de qualquer estado brasileiro para se apresentar. Ela sobe ao palco para invocar demônios e não para fazer um show”, disse Edvaldo.
E continuou. “Como ela não tem mais o que fazer para se aparecer, vai de encontro à democracia do país. Está a favor de um elemento que tentou matar um candidato à presidência desse país. Tentaram calar a boca de Bolsonaro, mas Deus foi por ele e deu a vitória, pois está bem. Ele será nosso presidente. Continuará fazendo sua campanha para ser o presidente desta nação. Não sou a favor do casamento gay, da ideologia de gênero, do aborto, mas esta artista sim. Eu sou a favor da vida e ela da morte, pois abortar é matar um ser humano”, analisou.
Edvaldo ainda aproveitou o tempo para fazer questionamentos sobre a democracia. “Quero perguntar:o que é Democracia? Parabenizo o vereador Zé Curuca, por ter dado uma demonstração de democracia aqui nesta tribuna, quando deixou os moradores de Humildes à vontade para votarem em seus candidatos ou os candidatos do nosso colega Fabiano da Van. Temos que se pensar na sociedade como um conjunto e não uma forma individual de agir”, pontuou.
Para finalizar, Edvaldo disse que o observa da artista não são atitudes democráticas.“Ela invocou os demônios em Garanhuns, Pernambuco. Os governantes mandaram ela sair do estado. Que este demônio não venha para a Bahia e sim para o inferno’, findou.