Com ofensas machistas, música de eleitores de Bolsonaro compara feministas a 'cadelas'

Durante um ato em favor do candidato na manhã deste domingo, na Avenida Boa Viagem, zona sul do Recife (PE), tocou em um dos trios uma paródia da música “Baile de Favela”, que faz críticas ao feminismo e cita a Central Única dos Trabalhadores (CUT). No entanto, o que chamou atenção foi o tom das ofensas machistas contidas na letra. "Dou pra CUT pão com mortadela e para as feministas ração na tigela. As minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que as cadelas”, diz um trecho da música. (Ouça aqui). Além disso, a canção descamba para críticas às deputadas Maria do Rosário (PT-RS)), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e à ex-candidata a presidente Luciana Genro (PSOL-RS). “Maria do Rosário não sabe lavar panela. Jandira Feghali nunca morou na favela. Luciana Genro apoia os sem-terra, mas não dá o endereço pra invadir a casa dela”, diz outro trecho. Nas redes sociais, mulheres contrárias ao candidato repudiaram a letra da música. O candidato à Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL), manifestou-se no Twitter contra o teor machista da canção. (Bahia Notícias)

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

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Uma letra com ofensas machistas cantada por eleitores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) provocou polêmica nas redes sociais neste domingo (23).