Cultura

'Aberto' do Cuca reúne trabalhos de diversos artistas de Feira de Santana

À noite, encerrando a programação, Cescé Amorim e Paulinho Jequié apresentam o show ‘Cantoria Brasileira’.

Laiane Cruz

O Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) realiza nesta quinta-feira a 12ª edição do ‘Aberto’. Durante o evento haverá oficinas, apresentações culturais de teatro, dança, circo, artes plásticas, entre outras, além de oportunizar a diversos artistas feirenses mostrarem o seu trabalho. À noite, encerrando a programação, Cescé Amorim e Paulinho Jequié apresentam o show ‘Cantoria Brasileira’.

De acordo com a diretora do Cuca, Rosa Eugênia, além das apresentações no Cuca, os participantes do Aberto poderão também prestigiar as exposições ‘Atelier Galeano’ e ‘Feira na Lata: Grafite, Arte e Memória Urbana em Síntese’, que ocorrem no Museu Regional de Arte da Uefs.

“Esse ano, são 42 exposições de artes visuais, como fotografia, artesanato, cordel, o curta-metragem ‘A Santana Que eu Quero’, de Jean Cândido, e 64 apresentações de teatro, música e dança. Já tivemos aqui o samba de roda de Zazinha, e esse ano também vem o pessoal de pintadas, de uma ONG, que vai participar durante o dia e se apresentar”, informou.

Ela afirma que o Aberto abre espaço para que os artistas feirenses possam se expressar. “A gente abre a chamada pública, então há muita gente desconhecida mesmo, de Feira, que não tem acesso para mostrar sua arte. Esse evento mostra para o povo outros artistas que, às vezes, não têm acesso à mídia. O aberto é oportuniza e tem essa função de trazer o povo e se tornar um palco para todo mundo que se inscreve”, salientou Rosa Eugênia.

A professora e artesã feirense Marilene Brito é uma das artistas participantes do evento. Ele confecciona bonecas terapêuticas e ecológicas, feitas de tecido. Ela contou que o objetivo do seu trabalho é chamar atenção das escolas, estudantes e professores sobre a questão ambiental e do lixo.

“A educação ambiental começa em casa. Pegar o material reciclável, o lixo, e transformar é algo louvável. Já são mais 8.500 bonecas vendidas no mundo. Eu comercializando desde 2006, mostrei para os estrangeiros e aperfeiçoei”, revelou a artesã.

Ainda segundo Marilene Brito, as bonecas de pano foram perdendo espaço no mercado devido ao crescimento da indústria de brinquedos, que passou a fabricar outros tipos de boneca, fazendo com que a tradição fosse ficando para trás. “Mães, avós e tias deixaram de fazer. Só que a boneca de pano é cultura e a gente tem que continuar”, ressaltou. O Cuca fica localizado na rua Conselheiro Franco, 66, Centro. Confira a Programação Completa.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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