Polícia

Acusado de participar de chacina em Feira de Santana é condenado a 60 anos de prisão

Joilson foi condenado a 60 anos de prisão e já cumpriu 8 anos dessa pena no Conjunto Penal de Feira de Santana.

Rachel Pinto

Foi julgado na quinta-feira (13), no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana, Joilson Souza Cintra conhecido “Buga”. Ele é acusado de participar da chacina que matou Adelson Costa Santos, Moisés Santana Gomes, Edivaldo Silva dos Santos, Iranildes de Oliveira Lima, e que tentou matar o adolescente Márcio Fabricio Lima da Silva e Michael Pereira de Jesus, no dia 9 de março de 2010, no Vila Verde, Conjunto Feira X. Joilson foi condenado a 60 anos de prisão e já cumpriu 8 anos dessa pena no Conjunto Penal de Feira de Santana.

O advogado do réu, Hércules Oliveira considerou o processo complexo e segundo ele, não há nenhuma prova nesse processo que Joilson dos Santos Cintra tenha participado da chacina.

“Ele foi muito mais condenado por conta da sua vida pregressa, por conta de outros processos que ele responde do que o processo de hoje. A própria vitima, uma dos sobreviventes o Michael, disse que nunca sofreu atentado. Mas, nos autos e oitivas constou que ele tinha sido vítima da tentativa de homicídio praticada por Joilson. Em juízo ele negou esse fato. Nós apelamos junto ao Tribunal de Justiça da Bahia na data de hoje para que se possibilite a anulação do júri ou no mínimo a redução dessa pena 60 anos”, afirmou.

Hércules Oliveira informou ainda que o acusado responde a crimes relacionados a tóxicos e entorpecentes.

A promotora de justiça Semiana Cardoso declarou que o Ministério Público (MP) amparado nas provas pediu a condenação do réu e o júri entendeu que ele deveria ser punido por todos os crimes imputados.

“Foi aplicada uma pena de 60 anos. Pelo regime fechado ele tem que cumprir uma média de 24 anos, dois quintos da pena. Ele já cumpriu oito e vai permanecer 16 anos preso, se continuar da forma como está. O MP não recorreu e este foi um crime que chocou a comunidade. A justiça foi realizada e acalmou um pouco o coração das famílias”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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