Rachel Pinto
A Polícia Civil de Feira de Santana prendeu, na manhã de quarta-feira (12), Érico de Jesus Silva, conhecido como “Sarita”, de 29 anos, morador do bairro Santa Mônica II. Ele é suspeito de assassinar a cozinheira Patrícia dos Santos Pereira, de 25 anos, no último dia 6 de setembro.
Segundo a polícia, a justiça concedeu a prisão preventiva de Érico e ele já tem várias passagens pela polícia por problemas com drogas. O delegado Luis Filgueiras declarou que o suspeito agiu com requintes de crueldade contra a vida de Patrícia e estava muito frio no momento da prisão.
Ele já havia comparecido à delegacia para prestar depoimento, foi ouvido e liberado. Foi convidado a comparecer novamente nesta quinta-feira e assim foi dada a voz de prisão.
O delegado afirmou que Érico matou Patrícia porque não aceitava o fim do relacionamento e soube que ela teria beijado outro rapaz. A motivação do crime foi ciúmes.
“No período que ele foi conduzido para cá para ser ouvido, não tínhamos ainda a concretização de que teria sido ele. Com o passar das investigações, nós colhemos provas, testemunhas e tivemos a certeza que ele foi o autor do crime. Ele foi convidado a comparecer novamente à delegacia e, quando chegou aqui, ele recebeu a voz de prisão. Está negando a princípio, mas vai ser reinterrrogado e vamos aguardar o que ele vai nos dizer. Ele tinha muito ciúmes dela e foi até a residência da vítima para conversar com ela. Ela abriu a porta para ele pensando que iriam conversar, mas na verdade a intenção dele não era essa. Infelizmente, ele ceifou a vida da moça. A Polícia Civil não tem a menor sombra de dúvida que ele foi o autor do homicídio”, comentou.
Luiz Filgueiras contou que a polícia ainda não tem a confirmação se Patrícia foi atingida por tiros e está esperando o resultado do laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Ele confirmou as perfurações a faca, mas foram tantos golpes que ainda a polícia não pode informar com precisão o total. O laudo do DPT irá apresentar todas essas informações.
Sobre o fato da cena do crime, o assassino escrever “Tudo quatro”, com o sangue da vítima na parede, o delegado falou que o suspeito tomou essa atitude para despistar sua relação com o fato. Ele tentou acusar outra pessoa da autoria do homicídio.
“Ele não compareceu ao local do crime e isso realmente chamou a atenção. Ele queria se sair da autoria e por outra situação que não era verdadeira. Ele mora a cerca de 30 metros casa da vítima e matou Patrícia porque não aceitava o fim do relacionamento”, finalizou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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