Feira de Santana

Setembro Amarelo: simpósio na CDL alerta sobre suicídio e automutilação

Segundo a psicóloga Áquila Thalita, casos de suicídio e automutilação têm crescido cada vez mais e são preditivos.

Laiane Cruz

Será realizado no dia 22 de setembro, no teatro da Câmara de Dirigentes Lojistas, às 10h, um simpósio sobre suicídio e automutilação, em referência ao Setembro Amarelo. O evento é voltado para profissionais da área de saúde, educadores e pessoas interessadas em aprender mais sobre o tema.

De acordo com a psicóloga Áquila Thalita Costa, o Setembro Amarelo surgiu no Brasil no ano de 2015. “É um movimento que se deu através da valorização da vida e tem o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre o suicídio e as formas que temos de falar sobre isso, pra que a sociedade tenha conhecimento, a escola, família, profissionais, pra que a gente consiga espaços para construir diálogos sobre isso, que se torne um tema de saúde pública. Quando a gente fala com muito mais frequência, a gente proporciona que isso cada vez menos aconteça”, afirmou a profissional.

Segundo Áquila Thalita, casos de suicídio e automutilação têm crescido cada vez mais e são preditivos.
“Isso dá pra gente a ideia da necessidade de falar sobre isso, pra proporcionar espaço de debate. A prevenção vem através da comunicação, porque você começa a perceber como esses comportamentos se dão e como você pode ajudar a pessoa que mantém esse tipo de comportamento. O suicídio é tido como algo silencioso, mas quando você consegue conhecer o que acontece, as características, você consegue também reunir condições para ajudar as pessoas que demonstram esse sofrimento, e a família é um potencial lugar de cuidado”, salientou.

A psicóloga alertou ainda para alguns sinais que podem surgir na pessoa que pensa em tirar a própria vida. “Na maioria das vezes o comportamento revela a conduta da pessoa, como introspecção, depressão, autolesão, que são fatores que podem estar associados com o suicídio. E o tratamento é feito com uma equipe multiprofissional.”

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade. 

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