Bahia

Homem tem anúncio venda de carro clonado na internet e comprador perde R$ 36 mil para estelionatário

Valor foi depositado em conta de Santa Catarina.

Acorda Cidade

Um técnico de manutenção de Salvador perdeu R$ 36 mil ao tentar comprar um veículo por meio de um anúncio na internet. O texto que ele viu em um site de classificados foi clonado a partir de uma publicação real feita pelo dono do carro, Rodrigo Moraes.

No golpe, um estelionatário clonou o anúncio da venda do veículo de Rodrigo, e enganou tanto o dono quanto o interessado na compra, que pagou por um carro que nunca vai receber.

O valor foi depositado em nome de Jean Carlos dos Santos, em uma conta na cidade de Xanxerê, Santa Catarina. A suposta pariticipação dessa pessoa no esquema está sendo investigada pela polícia.

O veículo foi anunciado por Rodrigo pelo valor de R$ 48 mil. Dias depois, sem que ele soubesse, o suspeito anunciou o automóvel dele por um valor muito abaixo: R$ 38 mil. O valor praticado abaixo do mercado é a isca para o golpe, segundo a polícia.

O técnico de manutenção, que preferiu não se identificar, viu o anúncio falso do carro de Rodrigo e se interessou pela oferta. Também sem saber, ele entrou em contato com o golpista e não com o verdadeiro dono.

Durante o acerto de compra e venda, o técnico de manutenção quis ver o carro para fechar o negócio. O estelionatário ligou para o verdadeiro dono, Rodrigo, e se passou por interessado no veículo.

O suspeito se disse interessado no carro e afirmou ainda que um homem iria procurá-lo em nome dele para ver as condições do veículo. Sem saber do golpe, Rodrigo e o técnico marcaram encontro no estacionamento de um shopping em Salvador.

Para que o golpe desse certo, o estelionatário inventou histórias e manipulou as duas vítimas. Ao Rodrigo, ele disse que estava comprando uma casa do técnico de manutenção e que o carro serviria como parte do pagamento.

Já para o técnico, o estelionatário afirmou que Rodrigo era cunhado dele e tinha autorização para mostrar o carro.

Aos dois homens o suspeito pediu que eles não revelassem, em nenhum momento, que havia uma pessoa intermediando a compra. Além disso, ele pediu que não tratassem de valores um com o outro. Em uma das conversas com Rodrigo por um aplicativo de mensagens, ele fez esse pedido várias vezes.

"Ele acabou enganando nós dois. Fez com que a gente entrasse no jogo dele, porque não falamos o valor para o outro, o que realmente seria o ponto de descobrir que era um golpe", disse Rodrigo.

Com o golpe em andamento, o suspeito conseguiu convencer o técnico de manutenção de que era o verdadeiro dono do carro. A vítima fez o depósito de R$ 36 mil na conta do suspeito, que desapareceu em seguida.

"Esperei minhas férias para juntar [o dinheiro]. Juntei com mais dinheiro de minha esposa também, que me ajudou para inteirar, e aí foi tudo, tudo, tudo embora", disse o técnico.

A delegada Carmen Dolores, responsável pelo caso, vai pedir a colaboração da polícia catarinense para chegar ao suspeito. Entre agosto e setembro, a polícia da capital registrou pelo menos dois golpes iguais. Mais de vinte do mesmo tipo foram aplicados em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, durante todo o ano.

"O melhor é exatamente se cercar de todos os cuidados, só fazer o depósito do dinheiro quando tiver certeza absoluta para quem está sendo feita essa transferência, tem que coincidir o titular da conta com o titular de propriedade do veículo. Se você adquire um veículo na mão de A, você não pode fazer uma transferência para B", ponderou a delegada.Um técnico de manutenção de Salvador perdeu R$ 36 mil ao tentar comprar um veículo por meio de um anúncio na internet. O texto que ele viu em um site de classificados foi clonado a partir de uma publicação real feita pelo dono do carro, Rodrigo Moraes.

No golpe, um estelionatário clonou o anúncio da venda do veículo de Rodrigo, e enganou tanto o dono quanto o interessado na compra, que pagou por um carro que nunca vai receber.

O valor foi depositado em nome de Jean Carlos dos Santos, em uma conta na cidade de Xanxerê, Santa Catarina. A suposta pariticipação dessa pessoa no esquema está sendo investigada pela polícia.

O veículo foi anunciado por Rodrigo pelo valor de R$ 48 mil. Dias depois, sem que ele soubesse, o suspeito anunciou o automóvel dele por um valor muito abaixo: R$ 38 mil. O valor praticado abaixo do mercado é a isca para o golpe, segundo a polícia.

O técnico de manutenção, que preferiu não se identificar, viu o anúncio falso do carro de Rodrigo e se interessou pela oferta. Também sem saber, ele entrou em contato com o golpista e não com o verdadeiro dono.

Durante o acerto de compra e venda, o técnico de manutenção quis ver o carro para fechar o negócio. O estelionatário ligou para o verdadeiro dono, Rodrigo, e se passou por interessado no veículo.

O suspeito se disse interessado no carro e afirmou ainda que um homem iria procurá-lo em nome dele para ver as condições do veículo. Sem saber do golpe, Rodrigo e o técnico marcaram encontro no estacionamento de um shopping em Salvador.

Para que o golpe desse certo, o estelionatário inventou histórias e manipulou as duas vítimas. Ao Rodrigo, ele disse que estava comprando uma casa do técnico de manutenção e que o carro serviria como parte do pagamento.

Já para o técnico, o estelionatário afirmou que Rodrigo era cunhado dele e tinha autorização para mostrar o carro.

Aos dois homens o suspeito pediu que eles não revelassem, em nenhum momento, que havia uma pessoa intermediando a compra. Além disso, ele pediu que não tratassem de valores um com o outro. Em uma das conversas com Rodrigo por um aplicativo de mensagens, ele fez esse pedido várias vezes.

"Ele acabou enganando nós dois. Fez com que a gente entrasse no jogo dele, porque não falamos o valor para o outro, o que realmente seria o ponto de descobrir que era um golpe", disse Rodrigo.

Com o golpe em andamento, o suspeito conseguiu convencer o técnico de manutenção de que era o verdadeiro dono do carro. A vítima fez o depósito de R$ 36 mil na conta do suspeito, que desapareceu em seguida.

"Esperei minhas férias para juntar [o dinheiro]. Juntei com mais dinheiro de minha esposa também, que me ajudou para inteirar, e aí foi tudo, tudo, tudo embora", disse o técnico.

A delegada Carmen Dolores, responsável pelo caso, vai pedir a colaboração da polícia catarinense para chegar ao suspeito. Entre agosto e setembro, a polícia da capital registrou pelo menos dois golpes iguais. Mais de vinte do mesmo tipo foram aplicados em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, durante todo o ano.

"O melhor é exatamente se cercar de todos os cuidados, só fazer o depósito do dinheiro quando tiver certeza absoluta para quem está sendo feita essa transferência, tem que coincidir o titular da conta com o titular de propriedade do veículo. Se você adquire um veículo na mão de A, você não pode fazer uma transferência para B", ponderou a delegada.

Fonte: G1

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