O presidenciável José Maria Eymael, fundador do Democracia Cristã e candidato à presidência pela legenda, defendeu uma reestruturação do Estado e adoção de mais valores cristãos durante sabatina promovida pela CBN e pelo G1 na quinta-feira (06). O projeto de Eymael inclui o fim de milhares de cargos comissionados, a junção de ministérios e a privatização de várias estatais, como a Eletrobrás. Apesar disso, o candidato propôs a criação de uma nova pasta: o Ministério da Família. Não ficou claro, porém, quais seriam as atribuições do ministério. O democrata deu como exemplo a implementação de uma política nacional de educação inclusiva, medida que poderia ficar a cargo também do Ministério da Educação. O empresário gaúcho citou ainda sua participação como deputado federal durante a Assembleia Nacional Constituinte, principalmente quando confrontado pelos jornalistas como poderia conseguir apoio no Congresso com uma bancada pequena. “Só tinha uma escola pública em Porto Alegre e eu não consegui entrar nessa escola pública depois do primário, mas eu consegui uma bolsa de estudos da Prefeitura de Porto Alegre. Com essa bolsa fiz ginásio, colégio, fiz duas faculdades na PUC, fiz filosofia e direito, me formei no primeiro lugar na minha turma de direito, porque tive a oportunidade de estudar. E na constituinte eu contei a minha história e propus, defendi e aprovei a possibilidade de bolsas de estudos com recursos públicos no ensino fundamental e médio. Hoje são centenas de milhares de crianças que estudam com bolsa de estudo”. Eymael também afirmou que a volta da educação moral e cívica não contrariaria o projeto Escola Sem Partido, que o presidenciável também defende. De acordo com ele, é possível ensinar sobre processo legislativo e Constituição do Estado sem defender ideologias. Outras propostas do candidato incluem a criação de creches 24 horas, voltadas principalmente a famílias que trabalham no período noturno, a integração das polícias por meio do Ministério da Segurança Pública e redução do ICMS no setor da construção civil para gerar empregos. Em relação à logística e transporte, o empresário defendeu a ampliação do modelo ferroviário e não soube opinar se manteria o subsídio do diesel em 2019. Essa é a quinta vez que Eymael se candidata a presidente. Ele usa o mesmo jingle desde 1985, quando concorreu à prefeitura de São Paulo. As informações são da Agência do Rádio.
Dilton e Feito
Em tom nostálgico da redemocratização, Eymael defende criação de Ministério da Família
Não ficou claro, porém, quais seriam as atribuições do ministério.
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