O deputado estadual Zé Neto (PT), pré-candidato a deputado federal, em resposta ao vereador José Carneiro Rocha (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, que listou, segundo ele, promessas não cumpridas pelo governador Rui Costa, afirmou que boa parte do que a oposição acusa não ter sido cumprido pelo governador, ou está partindo de informações equivocadas e descabidas ou está aguardando liberação de verba federal. “O time da oposição ao Governo do Estado, em Feira, deveria ‘não mexer em casa de marimbondos’! Falar de promessas não cumpridas? Eles devem estar, pelo menos, esquecidos que todas essas questões que foram colocadas na tribuna da Câmara de Vereadores, pelo presidente, são totalmente descabidas. Primeiro porque o aeroporto está funcionando, sendo que o encontramos praticamente fechado por eles, sem muro, com a cerca quebrada, sem água, sem luz e sem qualquer condição de funcionamento, inclusive interditado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), com a via de acesso (a Avenida Santo Antônio), que liga ao Contorno, totalmente destruída também. O aeroporto hoje tem balizamento noturno e todo domingo um jato de grande porte pousa na cidade. O que precisamos na parte comercial está sendo trabalhado. Mas a dificuldade é do próprio mercado e nós estamos enfrentando a situação”, esclareceu Zé Neto.
Ferrovias
Em relação às ferrovias, também criticadas pelo vereador, Zé Neto afirmou que essa demanda está para ser liberada a nível nacional. “Depois de 2014, com a crise do segundo governo Dilma, gerado por eles próprios, e com o golpe, faltou dinheiro para os projetos estruturantes. A Fiol (Ferrovia Oeste Leste) é um projeto que estamos correndo atrás. Já temos uma boa parte das obras prontas na Bahia e o que falta é por meio de recurso federal, que não está chegando”. Zé Neto sugeriu ainda, que a oposição, ao acusar o Governo do Estado, precisa se lembrar das contribuições feitas para a cidade, tanto a nível Estadual quanto Federal. “Em Feira, nós do PT, a nível estadual e federal, colaboramos, e muito, para que o dinheiro do BRT chegasse à cidade. Eu, inclusive, fui algumas vezes à Brasília atrás do recurso, o que eles não fizeram, por sinal. O dinheiro chegou (R$ 96 milhões) e foi usado indevidamente com duas trincheiras e uma obra de drenagem de mais de R$ 50 milhões, comprovando, claramente, um desvio de finalidade”.
Saúde
Referente à saúde, também criticada pela oposição, o deputado frisou o quanto o Estado tem investido em Feira, diferentemente do município. “A única coisa que eles fizeram em saúde em todos esses anos foram duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) nos bairros Queimadinha e Mangabeira, inauguradas com recursos federais dos governos Lula e Dilma, conseguidos pelo Governo do Estado na época do ex-governador Jaques Wagner, sendo que nós entregamos os recursos em mãos e eles passaram cinco anos com o recurso em caixa, para não fazer contrapartida. Já nosso Governo fez, dentre outras coisas, a reforma e ampliação do Hospital Geral Clériston Andrade; a UPA do Clériston, que hoje é a maior do estado; a Policlínica Regional, que atende 28 cidades, com 18 especialidades; e a ampliação do Hospital Estadual da Criança, chegando a sua capacidade máxima, com atendimentos de alto risco, obstetrícia e referência no tratamento às crianças com câncer e com problemas cardiológicos”.
CIS
Por fim, Zé Neto esclareceu as acusações referentes ao Centro Industrial Subaé (CIS) e à revitalização do Rio Subaé, lembrando que o município, embora cobre IPTU industrial, não tem prestado serviços à localidade. “Não me lembro dessa história de revitalização do Rio Subaé, até porque, quem cedeu espaço para construção de um supermercado dentro da nascente do Rio foi a oposição. Além disso, o Centro Industrial Subaé (CIS), que eles falam que foi abandonado por parte do Governo, recebeu uma ampliação, um novo espaço na BR-324 e agora, inclusive, está recebendo intervenção de recuperação de ruas do seu entorno, com recursos do Governo e do próprio condomínio criado no Governo Rui, já que o IPTU cobrado pelo município às indústrias é o mais caro, mas não está sendo revestido em nada no CIS. Portanto, a oposição precisa mostrar o que vai fazer e não ficar criando casos que não condizem com a verdade!”.