Brasil

Desemprego e educação são temas mais falados entre presidenciáveis

Os presidenciáveis voltam a se encontrar na televisão para novo debate no dia 17 de agosto, na Rede TV.

Marquezan Araújo

Dos variados assuntos abordados na quinta-feira (9), no debate da Band, os mais citados pelos postulantes ao Planalto foram desemprego e educação. Com propostas gerais, os presidenciáveis também prometeram recuperar a economia e a dignidade dos brasileiros.

Cabo Daciolo, representante do Patriota e pouco conhecido pelos brasileiros, foi um dos convidados. Sobre o problema do desemprego, ressaltou que o ponto de partida para a retomada da empregabilidade é investir em educação.

“Para botar trabalho para o povo, eu tenho que investir em educação, em ciência e tecnologia, em institutos federais, capacitar mão de obra. A partir daí, eu baixo juros, retiro os impostos, vai oxigenar o país. Automaticamente, o mercado vai se abrir e nós vamos empregar esse povo.”

Já Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, afirmou que voltar a criar empregos é uma de suas propostas de governo, caso seja eleita.

“Eu, que sei o que é não ter um emprego, porque tive que passar pela fresta do desemprego, tenho compromisso em fazer esse país voltar a crescer, para que ele possa gerar emprego.”

Candidato pelo MDB, Henrique Meirelles disse que, para aumentar o número de vagas de trabalho, é preciso apresentar propostas concretas e que gerem resultados.

“Ao contrário co que muitos aqui pensam, não se cria emprego no grito. Se cria emprego com a política econômica correta. No momento em que assumirmos a Presidência, a confiança aumenta, como já aconteceu. O Brasil vai ter investimento, vai crescer e gerar emprego.”

O tucano Geraldo Alckmin enfatizou que a retomada do emprego pode se dar, inicialmente, através de medidas fiscais.

“Essa é a questão central: voltar o Brasil a gerar emprego e renda. O Brasil precisa crescer. Então, as primeiras medidas nossas serão pelo lado fiscal, reduzir despesa para zerar o déficit em menos de dois anos.”

Na ocasião, Guilherme Boulos, do PSOL, chegou a criticar a nova legislação que trata da relação entre patrão e empregado.

“A nossa primeira medida vai ser revogar as medidas tomadas por esse governo do Temer. Reforma trabalhista, que agravou a situação dos trabalhadores e retirou direitos".

Outro tema que esteve em pauta no debate foi a educação. Sobre o assunto, Bolsonaro, do PSL, voltou a dizer que vai investir em colégios militares e citou como exemplo de inspiração uma escola que visitou no Amazonas.

“A hierarquia e a disciplina entrando na escola, o percentual dessa garotada que consegue acesso ao nível superior é muito acima das demais escolas públicas e particulares de todo o estado do Amazonas."

Ciro Gomes, do PDT, também afirmou que pretende modificar o modelo de ensino no país.

“Mas o que resolve mesmo é a mudança no padrão de ensino. Substituir o decoreba por ensinar o aluno a pensar e reforçar o orçamento.”

Alvaro Dias, do Podemos, ressaltou o protagonismo político como a necessidade para melhorar a situação do Brasil.

“É preciso protagonismo, participação econômica e estratégia de participação política”.

No quinto e último bloco os candidatos tiveram um minuto e meio para considerações finais. Os presidenciáveis voltam a se encontrar na televisão para novo debate no dia 17 de agosto, às dez horas da noite, na RedeTV.

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