Feira de Santana é um dos 178 municípios da Bahia com risco de surto dengue, segundo o novo Mapa de Risco para a Dengue no Brasil, divulgado nesta terça-feira, 11, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Para combater esta situação, o ministro afirmou que o governo deve investir R$ 1,08 bilhão na Bahia em ações de enfrentamento da doença neste verão.
Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Juazeiro, Ilhéus, Itabuna e Camaçari estão entre os 70 municípios brasileiros que serão submetidos a monitoramento semanal dos casos, podendo até mesmo ganhar reforço de ações de saúde para evitar a proliferação de casos graves da doença.
Esse grupo de cidades foi classificado pelo chamado “risco dengue”, que cruza os números da infestação pelo mosquito Aedes aegypti com a densidade populacional e o tamanho da rede de atenção à saúde.
O ministro Alexandre Padilha detalhou o plano de ação, integrado por 13 órgãos do governo federal, para prevenir e combater a elevação dos casos graves, especialmente na população com menos de 15 anos.
De acordo com ele, na próxima semana haverá um encontro em Brasília com 16 secretários estaduais da Saúde para traçar um plano de ação integrado entre estados e municípios. O primeiro passo será analisar o plano de contingência de cada governo estadual.
Em 2010, um milhão de pessoas adoeceram no País, com mais de 550 mortes.
Ações de combate em Feira de Santana
As ações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep), no combate ao mosquito aedes aegypti, agente transmissor da dengue, estão sendo intensificada neste verão. As biólogas da Viep estão percorrendo alguns bairros durante toda esta semana para cadastrar moradores influentes, como os líderes comunitários, e tê-los como articuladores no combate ao inseto.
Os locais selecionados foram os bairros Parque Ipê, Campo Limpo, Mangabeira, Manoel Matias, Tomba, Queimadinha e Limoeiro, e os conjuntos Feira IV, IX e X. Os articuladores cadastrados serão capacitados para atuarem no local onde moram pela Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), ligada a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no mês de fevereiro. Com informações do Atarde