Milena Brandão
A nova emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) será inaugurada nesta quinta-feira (5). Além de uma grande estrutura, a emergência conta com o acolhimento por classificação de risco e com um novo serviço, a reperfusão neurocardiovascular.
Agora, a ordem de atendimento será a partir do grau de complexidade que o paciente apresenta. “Quanto maior o risco, menor vai ser esse tempo de resposta ao paciente. Isso vai minimizar os problemas que ele pode ter naquela situação. Quanto maior o risco que ele apresenta, menor o tempo que ele vai esperar. Então, a gente desconstrói aquela noção de atendimento por ordem de chegada”, explicou Karla Rios, coordenadora de Serviço de Arquivamento Médico e Estatístico (Same).
Ao chegar na emergência, o paciente será encaminhado para uma Sala de Classificação de Risco. O enfermeiro classificador vai identificar a necessidade e do tempo de espera desse atendimento, para melhorar todo o processo de assistência ao paciente.
De acordo com Gislane Marins, diretora de enfermagem, o acolhimento por classificação de risco trabalha com um protocolo da Secretaria de Saúde, que traz critérios clínicos pra isso e estabelece cores para cada paciente e, a partir da sua cor, o tempo de atendimento. As cores e ordem, respectivamente, são:
Vermelha – Risco iminente de morte (ex. parada cardiorrespiratória, acidentes, etc)
Amarelo – Risco elevado, mas pode esperar até 30 min (ex. dor toráxica, sangramento controlado)
Verde – Urgência menor, pode ser atendido em UPAS ou policlínicas (ex. dor, febre)
O novo serviço de reperfusão neurocardio servirá para atender aos pacientes vítimas de derrame (AVC isquêmico) e infarto. Serão quatro leitos destinados a essa função.
A emergência será coordenada pelo Dr. André Guimarães. As equipes de enfermagem e de apoio já estão passando por treinamento para entender essa nova proposta de atendimento.
Cleriston II
De acordo com o diretor do HGCA, José Carlos Pintagueira, o projeto para o segundo hospital já está pronto e a construção deve começar ainda esse ano.
“O projeto do Clériston II consiste em um andar para centro cirurgia, outro andar para UTI com 40 leitos, um andar destinado à bioimagem e outra parte CPRE, colonoscopia e endoscopia (….) O centro cirúrgico contará com 11 salas”, explicou.