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O call center é a ponte entre estes dois universos. No dia em que é comemorado o Dia do Telefonista, que tal refletir sobre a importância deste profissional para empresas e clientes? Através do contato telefônico, é possível aumentar vendas, estreitar o relacionamento, esclarecer dúvida e solucionar muitos problemas.
Os operadores de telemarketing têm uma rotina desafiadora, afinal nem sempre são bem-vindos nas ligações. Segundo os dados do Ministério do Trabalho, atualmente, 444. 549 pessoas atuam em call centers no Brasil. Para muitos, o segmento é porta de entrada para o mercado de trabalho. A experiência com essa profissão é sempre uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Foi assim com a supervisora Rosa Ramos. “Algumas razões me levaram a trabalhar com call center… Quando tinha 18 anos e ainda nenhuma formação, foi uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho”, relembra.
Rosa agarrou a oportunidade de trabalhar no call center, há 7 anos, no Educa Mais Brasil, uma empresa que oferta bolsas de estudo. Além da oportunidade do primeiro emprego, a carga horária era um dos pontos positivos. “No início, estudava Engenharia de Produção e a carga horária no call center me permitia conciliar estudo e trabalho”. Como o tempo, Rosa aprendeu que a atividade também ensinava muito. “No call center, a gente tem que desenvolver habilidades de comunicação, saber trabalhar em equipe, autogerenciar o tempo e, acima de tudo, ter capacidade de identificar e solucionar problemas”, pontua.
Formada em Processos Gerenciais e atuando agora como supervisora no call center onde começou a carreira como operadora de telemarketing, Rosa segue buscando constante melhorias. Entre as habilidades adquiridas, desenvolveu argumentos próprios de vendas que contribuem para a superação das metas estabelecidas pela empresa.
Hoje, Rosa já participa e contribui com os ajustes no script de toda a operação relativa ao atendimento prestado pela equipe de 30 operadores de telemarketing que estão na sua supervisão. “O segredo é interagir com o cliente, ouvi-lo com cordialidade e, principalmente, atenção para identificar suas necessidades e propor soluções de forma clara e objetiva”.
Com apenas 25 anos, Rosa contradiz muitos preconceitos ligados ao trabalho de atendimento que ocorrem por telefone. “Sou feliz em poder passar o meu dia auxiliando pessoas a ingressar no Ensino Superior ou matricular seus filhos em escolas particulares de qualidade, o que não seria possível sem a bolsa de estudo. Ouvir, sentir a felicidade do candidato contemplado no outro lado da linha é muito gratificante”, conclui.