Educação

Em assembleia, professores discutem possibilidade de greve

Na próxima quarta-feira (20) a categoria vai à Câmara Municipal para falar em tribuna livre e também haverá reunião com o prefeito Colbert Martins.

Rachel Pinto

Trabalhadores em educação da rede municipal de Feira de Santana decidiram entrar em estado de greve durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) na quinta-feira (14).

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A presidente do sindicato, a professora Marlede Oliveira explicou que a categoria discutiu os pontos da pauta que englobam a questão do reajuste salarial, enquadramento dos professores, reserva de carga horária, concurso público e a reformulação do plano de carreira. Ela informou que na próxima quarta-feira (20) a categoria vai à Câmara Municipal para falar em tribuna livre e também haverá reunião com o prefeito Colbert Martins. No entanto, o prefeito afirmou que irá discutir a pauta da categoria, mas não discutirá questão dos precatórios do Fundef.

“Dia 3 de julho tem nova assembleia. O prefeito Colbert nos ligou e disse que na próxima semana vai marcar uma audiência para discutir a pauta. Na pauta tem tudo isso. Estamos em estado de greve. Vamos mandar um ofício para o prefeito dizendo que a categoria está em estado de mobilização. No dia 3 vamos avaliar todas as pendências, o que foi discutido e há a possibilidade da greve”, disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Sobre o dinheiro do Fundef, que segundo Marlede 60% é para pagar os professores da rede municipal e a justiça orientou que a prefeitura não utilizasse o dinheiro para esse fim, ela frisou que a APLB entrou com agravo junto ao Supremo Tribunal em relação a essa decisão.

“A decisão do supremo é que o dinheiro é da educação. Nós fazemos parte da educação, a escola tem os trabalhadores. Aprovamos que dos 60% vamos tirar 10% para dividir com as merendeiras e porteiros. Porque assim como nós, estão no chão da escola, queremos que os 60% seja dividido com os trabalhadores em educação”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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